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| O Primeiro-ministro Li Keqiang profere um discurso na cerimónia de abertura da Primeira Conferência Mundial do Desenvolvimento do Turismo, em Beijing, a 19 de maio de 2016. |
A China comprometeu-se a ajudar 12 milhões de pessoas a sair da pobreza durante os próximos 5 anos através do desenvolvimento do turismo e do reforço da cooperação internacional no setor.
O primeiro-ministro Li Keqiang tornou pública esta intenção durante a Primeira Conferência Mundial para o Desenvolvimento do Turismo, organizada no Grande Salão do Povo, no centro de Beijing, na quinta-feira de manhã.
Li disse que a maioria das pessoas a viver na pobreza situam-se em áreas remotas e isoladas, que padecem de problemas ao nível do desenvolvimento agrícola e industrial, mas que têm vantagens únicas para fazer crescer a atividade turística. Muitas regiões remotas e pobres começaram já a reduzir a pobreza através do desenvolvimento turístico.
Li disse que o turismo irá ajudar a China a gerar um novo interveniente de apoio ao crescimento, a colmatar o espírito empreendedor e de inovação, reduzir a pobreza e estreitar os laços de amizade com outros países.
A China deverá utilizar o turismo como área importante para a promoção de reformas estruturais, especialmente da reforma do lado da procura e o desenvolvimento económico. A China irá abrir o mercado turístico ao capital não-governamental, permitir a entrada de capital estrangeiro, reforçar a construção de infraestruturas e a supervisão de mercado, disse Li.
De acordo com o líder chinês, a indústria do turismo contribuiu diretamente com 4,9% do PIB em 2015, tendo criado quase 28 milhões de postos de trabalho na China.
O desenvolvimento do turismo deverá também avançar de mãos dadas com a iniciativa “Internet+”, criando alternativas sinérgicas com as indústrias primária, secundária e terciária. Li fez referência também ao facto do desenvolvimento do turismo estar intrinsecamente ligado à proteção ambiental e ecológica, devendo ser feita uma coordenação entre estes dois fatores e o desenvolvimento económico.
O primeiro-ministro apelou a outros países para facilitar as políticas de obtenção de visto, proteger os direitos dos consumidores, e aprofundar o diálogo sul-sul e sul-norte ao nível da cooperação turística, tornando assim este setor uma ponte para o intercâmbio de amizade entre os vários países do mundo.
O presidente moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, e o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo da ONU, Taleb Rifai, também participaram na cerimónia de abertura, expressando a sua vontade de promover a comunicação e cooperação a este respeito.
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