Cooperação portuária e ferroviária caracteriza relações sino-árabes, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    13.05.2016 13h59

Doha, 13 mai (Xinhua) -- O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, assinalou na quinta-feira que os trens e os portos são elementos chave das relações sino-árabes durante sua assistência à 7ª conferência ministerial do Fórum de Cooperação China-Estados Árabes (FCCEA).

"Os camelos e os botes marcaram a antiga Rota da Seda", disse Wang, acrescentando que "atualmente, as relações de cooperação sino-árabes podem ser qualificadas pelos trens e portos no marco da Iniciativa do Cinturão e Rota".

O ministro chinês expressou estes pontos de vista em seu discurso pronunciado durante a cerimônia de inauguração da reunião ministerial do FCCEA que se realizou no mesmo dia em Doha.

Desde seu estabelecimento em 2004, o FCCEA fez grandes avanços nos últimos 12 anos.

Em 2014, o presidente chinês, Xi Jinping, ressaltou o modelo de cooperação "1+2+3" no marco do Cinturão e Rota para as relações sino-árabes durante seu discurso de inauguração da 6ª conferência ministerial do FCCEA.

Em janeiro, o governo chinês emitiu seu primeiro documento de política para os Estados árabes antes da visita de Xi à região, o que brindou um plano para a futura cooperação entre as duas partes.

Para explicar a política da China sobre as relações sino-árabes, Wang também enfatizou os pontos chave na construção da Iniciativa do Cinturão e Rota, incluindo fazer pleno uso das complementaridades em produtividade e recursos entre as duas partes, aproveitar as oportunidades de cooperação em industrialização e intercâmbios culturais e incentivar a amizade histórica sino-árabe.

De acordo com Wang, em primeiro lugar, deve-se promover a comunicação via mar e terra. E, em segundo, é necessário que a cooperação em produtividade seja um impulsionador da industrialização do mundo árabe.

"Por último, mas não menos importante, as duas partes continuarão os intercâmbios culturais para receber mais apoio público à nossa amizade", indicou.

O ministro chinês concluiu seu discurso dizendo que a China quer ajudar os países árabes a manter a estabilidade.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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