China diz que a porta para diálogo com Filipinas está sempre aberta

Fonte: Xinhua    06.05.2016 14h52

Beijing, 6 mai (Xinhua) -- A China assinalou na quinta-feira que a porta para o diálogo com as Filipinas sobre o Mar do Sul da China sempre está aberta, e rechaçou o argumento filipino de que o diálogo bilateral chegou a seu fim.

A China e as Filipinas concordaram uma série de documentos bilaterais e multilaterais para solucionar as disputas no Mar do Sul da China mediante negociação, mas as Filipinas abandonaram suas promessas, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, em uma coletiva de imprensa diária.

"A porta da China para o diálogo com as Filipinas sempre está aberta", disse Hong.

O porta-voz declarou que os dois países tiveram contatos estreitos e diversas rodadas de consultas sobre confiança, manejo de disputas e cooperação marítima. No entanto, as Filipinas nunca tiveram qualquer negociação com a China sobre qualquer de suas apelações do caso de arbitragem.

"O argumento de que o 'diálogo bilateral chegou a seu fim' é de fato outra mentira inventada pelas Filipinas", disse Hong.

O porta-voz reiterou que a China está atuando completamente de acordo com a lei por não aceitar nem participar da arbitragem, que foi iniciado de maneira unilateral por Manila no início de 2013, e que será escutado por um tribunal de cinco juízes em Haia.

A China exerceu seu direito sob o artigo 298 da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar (UNCLOS) em 2006 e fez uma declaração que exclui a arbitragem obrigatória, disse Hong.

Ao enfatizar que a parte central das disputas China-Filipinas sobre o Mar do Sul da China são a ocupação ilegal das ilhas e recifes das ilhas Nansha da China e a delimitação marítima dos dois países, Hong indicou que a UNCLOS não se aplica nesta questão.

A arbitragem das Filipinas, ilegal e ilegítimo desde o início, é de fato uma provocação política sob o manto da lei, acrescentou Hong.

O porta-voz assinalou que a China se opõe firmemente a que certos países tomem como refém a lei internacional para seus próprios lucros egoístas.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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