Por Zhou Zhou e Du Yifei
Na ocasião em que a China e a República Tcheca comemoram o 67º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas, o presidente chinês, Xi Jinping, vai fazer uma vista de Estado ao país do leste europeu entre os dias 28 e 30 de março. Segundo o ministério das Relações Exteriores da China, a visita de Xi será um gesto diplomático significativo para com a Europa.
Em uma coletiva de imprensa realizada ontem, o acessor do chanceler chinês, Liu Hai, disse que a visita transmitirá quatro sinais importantes:
A Europa é sempre um dos pontos focais da diploamcia chinesa. Nos últimos três anos, o presidente Xi visitou a Holanda, França, Alemanha, Bélgica e Reino Unido. Após a República Tcheca, a visita de Xi terá coberto praticamente toda a Europa.
A China valoriza o papel da República Tcheca nas relações sino-europeias. A República Tcheca é um importante país do leste europeu e também membro da União Europeia. A dupla característica faz com que o país tenha uma influência abrangente tanto no leste europeu como na Europa inteira.
A iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” beneficia tanto a China como os países europeus. Estando ao longo do “Um Cinturão e Uma Rota”, os países do leste europeu mostram grande interesse pela iniciativa, conectando a iniciativa com seus próprios programas de desenvolvimento. No final do ano passado, o premiê chinês, Li Keqiang, se encontrou com os líderes dos 16 países do leste europeu na cidade chinesa de Suzhou, onde divulgaram um programa de cooperação de médio e longo prazo entre as duas partes, mostrando que a cooperação “16+1” vai se tornar um novo ponto de crescimento nas relações sino-europeias. Durante a visita de Xi, a China vai apresentar uma proposta de cooperações com os países do leste europeu.
O desenvolvimento chinês oferece oportunidades para os países europeus. Com a atualização industurial da China e a apresentação de uma série de novos conceitos e ideias, a Europa dá cada dia maior atenção aos eventuais benefícios que o continente pode receber a partir do crescimento chinês. “A economia europeia não está estável e tem dificuldades para se recuperar. A necessidade europeia do mercado e investimento da China é muito forte, ” disse Cui Hongjian, diretor do Instituto de Estudos Europeus da Academia Chinesa de Questões Internacionais, acrescentando que com essa cooperação mútua, a China pode promover seu próprio crescimento econômico e a atualização industrial.
Edição:Renato Lu
Revisão Rafael de Lima