O comércio bilateral entre ambas as nações atingiu 11 biliões de dólares no ano passado, ocupando um sexto do volume total da plataforma “16+1”. A República Checa tornou-se no segundo maior parceiro comercial da China no leste da Europa, seguida da Polónia. A China, por sua vez, é o maior parceiro comercial da República Checa fora da UE. A venda de automóveis da marca Skoda na China perfaz mais de 1/4 das suas vendas globais.

Situada no centro da Europa, a República Checa ocupa um lugar de destaque ao longo da área de abrangência geográfica da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”. O país demonstrou também a sua determinação em solidificar os avanços da iniciativa chinesa e em contribuir para a aproximação dos países do leste da Europa à China.

Em novembro do ano passado, o primeiro-ministro checo Bohuslav Sobotka participou no 4º encontro dos líderes da China e dos países do leste europeu realizado em solo chinês, durante o qual ambas as partes assinaram um memorando de entendimento para a promoção conjunta da iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota”. Tratou-se do primeiro memorando do género assinado pela China e por um país daquela região da Europa alusivo a este programa.

Zhao Junjie afiançou que a Europa é um foco da concretização desta estratégia de cooperação da capacidade de produção, e que os países daquela região europeia assumem a função de pontes e laços de interligação entre a China e o continente.

Dos 16 países do leste europeu, a República Checa é, não apenas o país mais desenvolvido economicamente, como é também um membro da UE reconhecido pelo Banco Mundial. Com uma forte base industrial e abundantes recursos turísticos, o país está a tornar-se num foco de atração de investimento chinês. No futuro, os dois países terão amplo espaço de cooperação em diversas áreas, tais como novas energias, indústria química, indústria têxtil, metalurgia, energia nuclear, ferrovias de alta velocidade, inovação, cultura e arte, entre outras. 

Edição: Chen Ying

Revisão: Mauro Marques