China não precisa estimular exportações com desvalorização de yuan

Fonte: Xinhua    12.03.2016 15h55

Beijing, 12 mar (Xinhua) -- A China não precisa recorrer a medidas especiais para melhorar a competitividade de suas exportações apesar do comércio exterior inativo, assinalou hoje Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Popular da China, o banco central do país.

"Os produtos chineses continuam sendo competitivos no mercado internacional", assegurou Zhou em uma coletiva de imprensa realizada no marco da sessão parlamentar anual.

A desvalorização do yuan ou renminbi, a moeda chinesa, causou preocupações de que a China possa depender da desvalorização de sua moeda para apoiar o comércio exterior.

Zhou descartou as preocupações e assinalou que o mercado deve prestar mais atenção às exportações líquidas da China, citando o superávit de cerca de US$ 600 bilhões no comércio de mercadorias em 2015.

"A participação das exportações da China no comércio global estão crescendo", disse Zhou.

Afetadas pela fraca demanda internacional, as exportações chinesas caíram mais de 20% em fevereiro, a queda mais forte desde maio de 2009, enquanto as importações baixaram 8%.

Zhou atribuiu os dados apagados à queda de preços dos produtos básicos, especialmente o petróleo bruto, e revelou que, na realidade, a China importou mais mercadorias no ano passado.

"As importações de petróleo, cobre, grão e soja aumentaram e só as de carvão e alumínio registraram quedas", assinalou Zhou. 

(Editor:Chen Ying,editor)

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