BUENOS AIRES, 26 fev. (Diário do Povo Online) - A nova perspectiva de cooperação bilateral entre Argentina e China foi tema desta quinta-feira no congresso argentino, que deu ênfase nas oportunidades para ambos os países, aliados naturais e sócios estratégicos.

A atividade aconteceu no Salão Dourado Hipólito Yrigoyen do Congresso da Nação Argentina, órgão legislativo do país, e contou com a presença do embaixador da China na Argentina, Yang Wanming; seu homólogo argentino em Beijing, Diego Guelar; autoridades portenhas e empresários.

Diante do salão lotado, o embaixador chinês ressaltou que "no próximo ano se celebrará o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas bilaterais. A China sempre viu a Argentina como um sócio relevante a nível internacional".

"O estabelecimento da parceria estratégica global, em 2014, foi um marco para o desenvolvimento das relações bilaterais. As relações políticas se estreitaram, bem como o apoio mútuo em temas especiais - Taiwan no caso da China e as ilhas Malvinas no caso da Argentina", relembrou Yang.

Neste sentido, o diplomata chinês sublinhou que "os dois países mantêm uma intensa coordenação nos temas internacionais no âmbito da ONU e do G20, e na salvaguarda dos interesses dos países emergentes".

Além do mais, o embaixador lembrou que o presidente argentino, Mauricio Macri, descreveu ambos os países como sendo "aliados naturais" no dia em que assumiu o cargo, em 10 de dezembro passado.

"Na área econômica, são abundantes os frutos da cooperação. A China é o segundo maior parceiro comercial do país e o maior importador de alimentos da Argentina. No ano passado, as trocas comerciais cresceram 12%. Além disso, a China é a terceiro país que mais investe na Argentina", ressaltou o diplomata.