
Uma grande empresa estatal chinesa fechou um acordo preliminar para construir um parque industrial na região oeste do México. O parque poderá se tornar o maior investimento já feito pela China no México, a segunda maior economia da América Latina.
O governo do estado de Jalisco vai assinar na próxima terça-feira um acordo com a China Communications Construction Company para criar um parque industrial com o objetivo de estabelecer alí empresas chinesas. Em Jalisco está localizada Guadalajara, a segunda maior cidade do México.
Segundo informações, os dois lados se comprometeram a fazer um estudo de viabilidade para identificar o local mais adequado para instalar o parque industrial e fazer duas viagens à China para avaliar quais empresas poderão ir para o México.
As autoridades disseram que o plano é construir uma área de cerca de 500 hectares. O custo do terreno será divido igualmente entre o governo de Jalisco e o lado chinês. O investimento referente ao desenvolvimento do parque ficará a cargo dos chineses.
Parques industriais como este do México costumam ter um investimento de centenas de milhões. Em alguns casos o valor do investimento pode passar de US$ 1 bilhão.
Guadalajara ocupa uma posição estratégica pois está localizada entre o maior porto de cargas do país, o Porto de Manzanillo, e o cinturão industrial do Golfo do México, região estreitamente conectada com os EUA.
A localização privilegiada da cidade, incluindo as ligações com a Cidade do México, fez dela um alvo de poderosos traficantes de drogas.
O parque iria fornecer à China uma base para abastecer tanto os mercados mexicanos como norte-americanos.
Caso o projeto em Jalisco seja efetivado, os dois países dariam a volta por cima nas relações econômicas azedadas desde o ano passado quando o presidente Enrique Pena Nieto cancelou de repente um acordo de US$ 3,75 bilhões feito com a China para a compra de trens de alta velocidade.
O cancelamento causou constrangimentos em Pequim e aconteceu pouco antes da primeira visita oficial de Estado de Pena Nieto à China, que até agora tem feito pouco investimento no país latino-americano.
Edição: Rafael Lima
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