Tornar página inicial

A era dourada das relações sino-britânicas e suas perspectivas

Fonte: Diário do Povo Online    19.10.2015 16h13

PEQUIM, 19 de outubro (Diário do Povo Online) – Às vésperas da visita do presidente Xi Jinping à Grã-Bretanha, o jornal Diário do Povo publicou um grande editorial em chinês intitulado “perspectivas para a era dourada das relações sino-britânicas”. O editorial mostra a importância da visita para impulsionar o desenvolvimento das relações bilaterais e sino-europeias, além de explicar o impacto global das relações China-UE.

O artigo aponta que durante os últimos 10 anos, as relações sino-britânicas tiveram bons resultados e que elas apresentam grandes expectativas de desenvolvimento. O governo britânico tem dito repetidamente que o desenvolvimento da China é uma oportunidade e não um desafio para o Reino Unido. Como disse o embaixador chinês no país europeu, Liu Xiaoming, a criação da "era dourada" das relações sino-britânicas não é uma coisa que vai acontecer do dia para a noite, mas sim o resultado de um processo de desenvolvimento. Portanto, espera-se que haja o surgimento de um novo marco histórico nas relações sino-britânicas.

O artigo citou um erudito britânico que disse que o Reino Unido espera se tornar o melhor amigo da China na Europa. Portanto, a visita do presidente Xi Jinping é uma boa oportunidade não só para promover as relações sino-britânicas, mas também para impulsionar o desenvolvimento das relações China-UE, que estão entrando em uma nova era. A cooperação econômica e comercial sino-britânica é cada dia mais um ponto importante no contexto da cooperação econômica comercial entre a China e a UE. A China está realizando o aprofundamento integral da reforma e a Europa está implementando uma reforma estrutural. Ambos os processo de reforma têm muitos pontos de interesse comum que possibilitam o estreitamento da cooperação.

O artigo assinala que as relações entre a China e a Grã-Bretanha são uma miniatura do universo de relações entre a China moderna e o mundo, especialmente com o ocidente. O século de humilhações sofrido pela China começou com os estrondos dos canhões dos navios britânicos: uma potência industrial emergente acabou, à canhoneiras, com o sonho do império de ser o centro do mundo, despertando no país oriental a vontade pela independência e prosperidade. No entanto, os tempos mudaram e os chineses reconhecem claramente essa mudança. A China persegue o lema principal da época atual: paz e desenvolvimento. A Nova China defende a paz, o desenvolvimento e a cooperação de ganho mútuo e tem alterado a regra de "jogo de soma zero" que tem dominado desde longo tempo a história das relações internacionais.

O artigo também apontou que as relações bilaterais sofrem interferências devido as diferenças no sistema social e na ideologia dos dois países. Os preconceitos ideológicos obscurecem a vista das pessoas, fazendo com que elas não enxerguem os benefícios gerados pelo respeito mútuo e pela cooperação entre a China e a Grã-Bretanha e entre a China e a UE, tanto para os dois lados como para o mundo. O respeito ao sistema social escolhido por cada um dos lados e o cuidado recíproco com os interesses-chave são condições básicas para o desenvolvimento de quaisquer relações bilaterais. A China e a Europa devem reforçar o diálogo e o intercâmbio sobre as reformas, aumentando assim a compreensão e a confiança mútua, persistindo no conceito de respeito mútuo, igualdade de tratamento e cooperação de ganho compartilhado.

Finalmente, o editorial mostra que a diferença de oito horas e a distância de mais de oito mil quilômetros entre Pequim e Londres não impedem o desenvolvimento da amizade entre os dois povos. A ponte da paz, crescimento, reforma e civilização foi construída pelos esforços dos dois povos. Neste momento, o povo inglês espera com grande expectativa a visita do presidente Xi Jinping ao Reino Unido, testemunhando a abertura da “era dourada” das relações sino-britânicas e do novo marco histórico das relações entre a China e o Europa.

Tradução: Yin Yongjian

Revisão: Rafael Lima

(Editor:Renato Lu,editor)

Fotos