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Xi Jinping: A China não tem intenção de tomar o lugar dos EUA no mundo

Fonte: Diário do Povo Online    19.10.2015 15h20

Com a consolidação do poder nacional, a China tenciona estar proativamente mais envolvida no cenário global e regional.

“A China irá mover todos os esforços no sentido de preservar a paz no mundo e contribuir para o desenvolvimento. Isto não significa que o país tenha ambição de se tornar na “polícia do mundo”, muito menos tomar o lugar de outrém”, estas foram as palavras dirigidas pelo Presidente Xi Jinping à Reuters relativamente à posição da China no mundo, na véspera da sua partida em visita de estado ao Reino Unido.

Com o aumento progressivo do poder económico e da influência no mundo, a China mantém-se, dentro dos limites, na busca dos seus interesses e da segurança nacional. Aquando da resposta relativamente à pergunta que sondava a possibilidade da China tomar o lugar dos EUA como “supervisor” do globo, destacando bases militares um pouco pelos quatro continentes na busca de assegurar interesses nacionais, Xi Jinping enfatizou que a China foi no passado, é no presente, e será no futuro defensora da paz, assim como impulsionadora do desenvolvimento coletivo e elemento catalisador da cooperação internacional.

O Presidente prosseguiu asseverando que a China por várias vezes anunciou estar comprometida com uma política nacional de defesa, onde não consta a busca de hegemonia, ímpetos de expansionismo, ou imposição de interesses através da força.

Estes pressupostos foram reiterados pelo Presidente recentemente, na cimeira comemorativa do 70º aniversário das Nações Unidas, através do anúncio de uma série de medidas importantes como o “Fundo de Cooperação Sul-Sul”, no qual a China tenciona injetar um capital de 2 biliões de dólares durante a sua primeira fase; doar 10 biliões de dólares para um fundo de segurança e desenvolvimento China - Nações Unidas durante um período de 10 anos e acrescentar novos mecanismos de manutenção de paz e segurança à ONU, nos quais a China toma a dianteira, destacando um contingente de 8000 unidades para o efeito.

Além disso, a China tem previstos 100 milhões de dólares para a União Africana, a serem utilizados como fundo de assistência em operações militares em resposta à crise de África, permitindo que os unidades militares destacadas para o efeito no continente tenham um maior poder de reação e intervenção. 

(Editor:Renato Lu,鲁扬)

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