“As ilhas do Mar do Sul da China são território chinês desde a antiguidade. São parte da herança transmitida pelos nossos ancestrais. Qualquer indivíduo que queira violar a soberania ou os direitos da China, não obterá a conformidade do seu povo. Quaisquer atividade levada a cabo pelo país no Mar do Sul da China é uma reação legitimada pela necessidade de assegurar a sua soberania territorial. A reivindicação de direitos territoriais para lá dos limites de um país é classificada como expansionismo. A China nunca o fez, e, como tal, não deve ser sujeita a suspeição e acusações”. Estas foram as declarações do Presidente chinês Xi Jinping à agência Reuters na véspera da sua descolação ao Reino Unido para uma visita de estado ao país.
Xi Jinping reforçou que o Mar do Sul da China sempre foi um importante canal de interação económica da China com o estrangeiro. A China, mais do que qualquer outro país necessita de paz, segurança e estabilidade nessa zona marítima. A China não quer que o Mar do Sul da China se torne num palco de conflitos, assim como nada fará para criar o caos na área.
No presente, a China encontra-se, juntamente com os restantes membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ANSA), a promover ativamente o “Código de Conduta do Mar do Sul da China”, baseado nas alínias anunciadas na “Declaração de Conduta Coletiva do Mar do Sul da China”.
A China irá continuar a mover diligências no sentido de, através de mecanismos de diálogo e de controlo de disputas, de negociação e cooperação, da busca pelo benefício mútuo e da manutenção da ordem internacional, atingir a resolução pacífica das disputas que existem entre o país e as nações vizinhas, tornando o Mar do Sul da China num local pacífico e baseado na amizade e cooperação entre os países circundantes, onde a liberdade de navegação e voo seja assegurada.
Todas as partes envolvidas devem respeitar os países da região e manter os esforços pela paz e estabilidade.
Fonte: Diário do Povo
Tradução: Mauro Marques