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Visita do presidente Xi ao Reino Unido repleta de simbolismo (2)

    16.10.2015 10h29

Este desenvolvimento terá sucesso com o desenvolvimento ativo do ocidente, acartando vários benefícios para este polo do globo.

A China quer produzir produtos de ponta. Os comboios de alta velocidade baseiam-se em tecnologia da Siemens e de outras empresas competitivas. Deste modo, o mundo empresarial ocidental poderá desempenhar uma função chave em todo este processo.

É dentro deste panorama que o Reino Unido entra em cena. O RMB vai emergir, juntamente com o dólar, como divisas mais importantes e Londres poderá ter um papel de destaque na forma como opera com os mercados mundiais de modo a balancear o seu centro financeiro.

O Reino Unido pode não só tirar enormes benefícios do investimento chinês no seu solo, mas também no exterior, nomeadamente através da sua parceria com a China no desenvolvimento das novas rotas da seda e do polo ocidental da eurásia.

Dentro da China, as novas zonas de comércio livre dão indicações a respeito das novas formas de abertura da economia do país, à medida que esta se torna progressivamente parte da economia mundial - A China está no mundo e o mundo está na China.

O sonho chinês revela que a China será mais como a Dinamarca ao invés de seguir o caminho dos EUA. Os valores sociais que fomenta serão retirados da sua história vasta.

A China quer influenciar o mundo, mas não quer que o mundo seja chinês.

Agora é a altura de forjar o nascimento do século XXII. A China tem a sua visão. A cooperação é a palavra-chave para um futuro sustentável, seguro e próspero para o novo século. Para atingir esse objetivo é necessário refletir cada passo, equacionando o longo prazo e o curto prazo.

A visita do Presidente Xi enquadra-se precisamente neste espírito - desenvolver um clima de relacionamento fluído, com os olhos postos no futuro.

 

O autor é presidente do Grupo 48, uma rede de negócios comprometida com a promoção de elos de ligação com a China. O grupo foca-se em apoiar negócios e instituições a compreender a China.

Tradução: Mauro Marques 


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(Editor:鲁扬,editor)

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