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10 comentários-chave de Xi Jinping relativamente à relação China-EUA

Fonte: Diário do Povo Online    14.09.2015 10h56

PEQUIM, 14 de setembro (Diário do Povo Online) - O presidente Xi Jinping vai fazer uma visita de estado no final de setembro aos Estados Unidos da América, a sua primeira visita oficial desde que assumiu o cargo em março de 2013.

Xi costuma frequentemente fazer comentários relativamente ao estado das relações entre a China e os EUA, nos quais procura dar a conhecer às pessoas um novo modelo de relacionamento entre os dois países e desmistificar o encontro histórico entre os 2 líderes.

1. As diferenças entre os dois países são inevitáveis, mas não são a essência da relação bilateral.

Data: 11 de novembro de 2014

Ocasião: Xi encontra-se com Barack Obama em Zhongnanhai em Pequim.

Comentários: A China e os EUA têm diferentes condições nacionais, diferentes percursos históricos, diferentes culturas e diferentes processos de desenvolvimento. Os dois lados devem respeitar-se e viver em harmonia, enquanto mantêm as suas características singulares. As diferenças entre os 2 países são inevitáveis, mas não são a essência da relação bilateral. Os governos da China e dos EUA devem ser capazes de lidar com essas diferenças e atuar como estabilizadores das relações bilaterais.

2. O vasto oceano pacífico tem dimensão suficiente para acomodar o desenvolvimento da China e dos EUA.

Data: 13 de abril de 2013

Ocasião: Xi encontra-se com o secretário de estado americano John Kerry.

Comentários: O vasto oceano pacífico tem espaço suficiente para acomodar o desenvolvimento da China e dos EUA. Os dois países devem interagir positivamente na região Ásia-Pacífico, dar um passo em frente na comunicação e coordenação dos assuntos regionais e internacionais e assegurar a paz regional (e internacional), a estabilidade e a prosperidade.

3. A cooperação entre a China e os EUA leva a resultados de benefício mútuo enquanto o confronto é desvantajoso para ambos.

Data: 9 de julho de 2014

Ocasião: Participação de Xi durante o 6 turno do Diálogo Estratégico e Económico da China e dos EUA e o quinto turno do Consultations on People-to-People Exchanges (CPE).

Comentários: A história e os factos provaram que a cooperação entre a China e os EUA levam a resultados de benefício mútuo e que o confronto é desvantajoso para ambos. A cooperação entre a China e os EUA deverá atingir resultados que sejam positivos para ambos os países e para o mundo. O confronto seria desastroso.

4. Incentivar o diálogo e a cooperação é a única escolha para os dois países.

Data: 4 de dezembro de 2013

Ocasião: Xi encontra-se com o vice-presidente americano Joe Biden.

Comentários: O mundo atravessa uma fase de mudança complicada. A China e os EUA partilham uma obrigação importante de manter a paz, a estabilidade e a promoção do desenvolvimento. Melhorar o diálogo e a cooperação é a única via para os dois países. Ambos os lados devem manter firmemente a direção correta das relações bilaterais, respeitar os interesses fundamentais e preocupações um do outro, ativamente expandir a cooperação, agir de forma correta face às questões mais sensíveis e disputas, e assegurar um crescimento firme das relações bilaterais.

5. Os dois países não podem cometer erros em questões fundamentais.

Data: 9 de julho de 2014

Ocasião: Participação de Xi na cerimónia de abertura do 6 turno do Diálogo Estratégico e Económico da China e dos EUA e no quinto turno do Consultations on People-to-People Exchanges (CPE).

Comentário: A forma como os EUA e a China vêm as intenções estratégicas um do outro reflete-se diretamente nas suas políticas e relações. Não nos podemos dar ao luxo de cometer erros nesta questão fundamental, ou correr o risco de tomar decisões erradas.

6. Uma boa relação de cooperação entre a China e os EUA é essencial para a paz e estabilidade no mundo.

Data: 7 de junho de 2013

Ocasião: Xi e Obama dirigem-se à imprensa após se encontrarem em Sunnylands na Califórnia.

Comentários: De modo a responder às necessidades do rápido desenvolvimento da globalização económica e de participar conjuntamente na redução das dificuldades de outros países, a China e os EUA devem forjar um novo caminho que evite a tendência de confronto entre potências mundiais ao longo da história.

Uma boa relação de cooperação entre a China e os EUA é essencial para a paz e estabilidade no mundo.

7. O “Sonho Chinês” está ligado ao “Sonho Americano”.

Data: 7 de junho de 2013

Ocasião: Xi encontra-se com Obama em Sunnylands, na Califórnia

Comentário: A China está firmemente comprometida com o percurso do desenvolvimento pacífico e vai inabalavelmente aprofundar as reformas e a abertura do país. A China vai trabalhar arduamente para tornar o “Sonho Chinês” de rejuvenescimento nacional real e vai promover a causa nobre da paz e desenvolvimento do ser humano. Com o “Sonho Chinês”, procuramos atingir a prosperidade económica, renovação nacional e o bem-estar da população. O “Sonho Chinês” refere-se à paz, ao desenvolvimento, à cooperação e aos benefícios mútuos, e está interligado com o Sonho Americano e com os sonhos das pessoas noutros países.

8. Não devemos deixar que o novo modelo de relações entre potências, entre a China e os EUA, se mantenha apenas como um conceito.

Data: 11 de novembro de 2014

Ocasião: Xi encontra-se com Barack Obama em Zhongnanhai em Pequim.

Comentário: A China e os EUA partilham um objetivo comum de construir um novo modelo de relação entre duas potências. Não devemos permitir que este modelo seja apenas realizado em teoria ou desistir aos primeiros resultados. Devemos incentivá-lo e melhorá-lo.

De um ponto de vista estratégico e de perspectiva a longo prazo, a China e os EUA devem construir o seu novo modelo de relacionamento de potências passo a passo.

9. O estabelecimento de um novo modelo de relacionamento entre a China e os EUA precisa de ser aprofundado passo a passo.

Data: 24 de abril de 2013

Ocasião: Xi encontra-se com o ex-secretário de estado americano Henry Kissinger

Comentário: A China e os EUA devem ser ambiciosos. Ambos os lados devem manter a situação geral debaixo de olho e tomar a direção certa das relações bilaterais. Enquanto isso, os dois devem também ser contidos. O estabelecimento de um novo modelo de relacionamento entre potências deve ser aprofundado passo a passo.

10. Quando enfrentarem problemas, ambos os lados não devem simplesmente ceder e deixá-los tomar o controlo.

Data: Julho de 2014

Ocasião: Participação de Xi na cerimónia de abertura do 6 turno do Diálogo Estratégico e Económico da China e dos EUA e no quinto turno do Consultations on People-to-People Exchanges (CPE)

Comentário: A construção de um novo modelo de relacionamento entre a China e os EUA é um projeto inovador sem precedentes. Não há qualquer modelo a seguir, e é natural que algumas dificuldades e retrocessos possam ocorrer. Quando os problemas aparecerem, o que é crucial é que possam ser resolvidos em conjunto, ao invés de ceder e deixá-los tomar o controlo. 

(Editor:Chen Ying,editor)