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Opinião: Esta é a era de prosperidade, assim como gostarias que fosse

Fonte: Diário do Povo Online    09.09.2015 11h11

Após a grande parada militar de 3 de setembro de 2015, um post no weibo com a mensagem “Esta é a era de prosperidade, assim como gostarias que fosse”, acompanhada de uma foto do falecido primeiro-ministro Zhou Enlai, foi partilhada milhões de vezes. Em 1949, aquando da cerimónia da implantação da Nova China, não haviam aviões suficientes para formar uma esquadra para a inspeção das tropas. Zhou sugeriu que os mesmos aviões sobrevoassem sobre a Praça Tiananmen duas vezes.

Ao comparar o passado vulnerável da China com o crescente poder nacional, assim como as atuais capacidades de defesa do país, demonstrados na inspeção às tropas no dia 3 de stembro, a China reune argumentos suficientes para confortar aqueles que partiram e os seus descendentes.

Desde as guerras do ópio, a nação chinesa caiu na degraça e na humilhação. De gigante vítima de bullying, a um leão confiante no oriente, qual terá afinal sido a chave para a sua revitalização? 14 anos da Guerra de Resitência Contra o Japão. Especialmente os 8 últimos anos, onde toda a nação se uniu numa resistência unificada contra os invasores japoneses. Esta é a evidência mais convincente desta transformação.

Na face da calamidade total, homens, mulheres, crianças, idosos, e pessoas de diferentes nações presentes na China à altura, uniram-se para combater a invasão nipónica.Alguns deles não conseguiam sequer ler, mas compreendiam a responsabilidade que cada indivíduo tinha na proteção da pátria; alguns não estavam sequer armados, mas podiam segurar uma forquilha e nunca olharam para trás. Devido à coragem e integridade do povo chinês, a China não foi derrotada, e a nação chinesa levantou-se a partir desse momento.

14 anos de uma guerra de resistência escrevem a história do esforço hercúleo de uma nação, do seu despertar e da sua diligência. Com o chamamento da guerra, a China encontrou-se, desenvolveu um espírito de comunidade e uniu o seu povo. Num país débil com uma defesa vulnerável, as vidas do seu povo estão sob ameaça e dependem de um fio ténue de esperança. Por seu turno, num país sólido, com uma defesa capaz, o povo sente-se protegido.

A fé dá ao povo de uma nação a esperança, e a credibilidade dos seus indivíduos cofere ao país o seu poder.

(Editor:Renato Lu,editor)

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