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49 países confirmam sua presença nas comemorações do dia da vitória

Fonte: Diário do Povo Online    25.08.2015 15h13

Pequim, 25 de agosto (Diário do Povo Online) - 49 países já confirmaram a sua presença nas atividades comemorativas do 70º aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Mundial Anti-Fascista a serem realizadas em Pequim em 3 de setembro, incluindo 30 chefes de estado e do governo.

Os dados foram divulgados pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Zhang Ming, em uma conferência de imprensa realizada hoje em Pequim. Zhang afirmou que os convites enviados pelo governo chinês foram respondidos amplamente pela comunidade internacional. Até o momento, 49 países de todo o mundo já confirmaram a sua presença nas atividades comemorativas, incluindo 30 chefes de estado e do governo, além de 10 chefes das organizações internacionais e regionais.

Entre os chefes de estado e do governo estão o presidente russo, Vladimir Putin, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, o presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente do Vietnã, Truong Tan Sang, e o primeiro vice-presidente de Cuba, Diaz-Canel.

Entre as organizações internacionais e regionais, 10 organizações já confirmaram a presença de seus chefes nas comemorações, entre eles, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, a diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, o diretor-Geral da ONUDI, Li Yong, o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, o Secretário-Geral da Organização de Cooperação de Xangai, Dmitry Mezentsev, e o diretor-executivo da Agência Regional anti-terrorismo, Zhang Xinfeng.

Um total de seis ex-políticos também estão confirmados sua presença: o ex-chanceler alemão, Gerhard Schroeder, o ex-primeiro-ministro japonês, Murayama Tomiichi, ex-presidente das Filipinas e atual prefeito de Manila, Joseph Estrada, ex-cônsul de San Marino, Gianfranco Terenzi, ex-presidente de Timor Leste, José Horta, e o ex- primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.

A ausência do atual primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, foi também referida por Zhang Ming, onde aproveitou para reiterar que estes eventos não são dirigidos a nenhum país em específico, não se dirigem ao Japão contemporâneo ou ao seu povo, e não têm relevância direta para com a atual relação entre os dois países.

Durante a parada irão participar mais de 1000 tropas estrangeiras de 17 países, terá dito Qu Rui, vice-chefe do Departamento de Operações da Sede Geral do Exército da Libertação do Povo.

Um total de 50 formações, incluindo 11 formações de infantaria, 2 formações montadas de veteranos chineses da Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa com membros do Partido Comunista Chinès e do Partido Nacionalista Chinês, 27 formações de armamento, 10 esquadras voadoras, vão desfilar ao longo da praça Tiananmen no dia 3 de setembro, afirmou Qu Rui numa conferência de imprensa proferida a 21 de agosto.

Um total de 12,000 tropas, 500 exemplares de mais de 40 tipos de equipamento, e cerca de 200 aviões de mais de 20 tipos serão demonstrados e a parada deverá ter uma duração de 70 minutos, disse Qu.

O exército, a marinha, a força aéria, segunda força de artilharia e a polícia armada vão debutar o seu armamento cujo fabrico é nacional, sendo que 84% desse armamento nunca terá sido revelado ao público anteriormente, segundo Qu.

Nas atividades comemorativas, o povo chinês vai, em conjunto com os seus ilustres convidados, recordar os mártires que deram sua vida em honra da paz, dignidade e liberdade da humanidade e expressar os pêsames aos populares inocentes que sofreram o infortúnio trágico na guerra, disse o vice-ministro chinês, acrescentando que na base de recordar e resumir a história da II Guerra Mundial, vai promover a paz e o desenvolvimento mundiais, e criar um futuro melhor para a humanidade.

(Editor:Renato Lu,editor)

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