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Relatório da ONU critica assassinato dos civis no Iraque pelo Estado Islâmico

Fonte: CRI Português    14.07.2015 16h37

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou na segunda-feira (13) um relatório, ponderando que os conflitos contínuos no Iraque causaram um grande número de civis mortos ou feridos. Até ao fim de abril deste ano, pelo menos 15 mil pessoas foram assassinadas, e 30 mil pessoas ficaram feridas. Nas regiões ocupadas pelo Estado Islâmico, a situação é ainda mais preocupante.

Segundo o relatório, as pessoas que são contra o Estado Islâmico ou trabalham nos departamentos governamentais iraquianos, especialmente os jornalistas, advogados e médicos, tornam-se nos alvos dos ataques. Além disso, existem cerca de 3,5 mil fieis da etnia Yazidi, uma minoria iraquiana, que ainda se encontram encarcerados e a serem torturados.

Nas prvíncias de Al Anbar e Ninewa, um grande número de crianças foram recrutadas para o exército e aprenderam a usar armas contra os prisioneiros.

O relatório da ONU aponta que os atos já constituem crimes de guerra contra a humanidade e genocídio.

O representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque, Jan Kubis, expressou ontem os profundos pêsames às vítimas civis nos ataques. Ele apelou às diversas partes envolvidas para que obedeçam à lei internacional dos direitos humanos e evitem a ocorrência de tragédias.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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