Por José Medeiros da Silva No último 22 de maio, na abertura da 3ª sessão anual da 13ª Assembleia Popular Nacional da China, dois aspectos chamaram-me particularmente a atenção no relatório de trabalho do governo apresentado pelo primeiro-ministro Li Keqiang. Um é que, ao contrário dos anos anteriores, o governo decidiu não fixar metas de crescimento econômico para este ano de 2020; e um outro, talvez o mais relevante, foi a ênfase dada à eliminação da pobreza.
Nas últimas quarto décadas, 700 milhões de chineses deixaram a pobreza. Como conseguiu a China atingir esse marco? Desde 1978, ano em que a China implementou a política de “reforma e abertura”, a população rural a viver em condições de indigência registrou uma queda considerável.
A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) compreendeu que a diversificação da sua economia é crítica para o desenvolvimento sustentável em meio à pandemia da Covid-19. O setor financeiro afigura-se como o foco ideal.