O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$122,29 bilhões nos primeiros sete meses de 2025, uma queda anual de 7,48%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.

Conforme os dados da Administração Geral das Alfândegas, no período, a China importou US$ 72,42 bilhões, uma queda de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado, e exportou US$ 49,87 bilhões em produtos para o mundo lusófono, uma alta anual de 1,12%.

Em julho, o país asiático importou US$ 12,52 bilhões dos países lusófonos, aumento anual de 2,93%. Já as exportações chinesas foram de US$ 7,77 bilhões, expandindo-se anualmente em 3,11%. O comércio bilateral somou US$ 20,29 bilhões no mês, registrando um salto homólogo de 3%.

O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando negócios totais no valor de US$ 17,77 bilhões em julho, uma alta anual de 5,8%. No período de janeiro a julho, os dois países acumularam um comércio de US$ 101,03 bilhões, 8,8% a menos que no mesmo período de 2024. Desse total, a China comprou 60,62 bilhões e vendeu US$ 40,4 bilhões ao país sul-americano.

Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 1,09 bilhão em julho, uma queda anual de 29,9%. No período de janeiro a julho, os dois países registraram um comércio de US$ 11,75 bilhões, queda anual de 3,7%.

Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 20,6% anualmente em julho, para US$ 929,56 milhões. De janeiro a julho, o comércio sino-português somou US$ 5,61 bilhões, valor 4,9% maior em termos anuais.

As trocas comerciais entre a China e Moçambique caíram 1% em termos anuais em julho, para US$ 423,96 milhões. Nos primeiros sete meses de 2025, o comércio entre os dois países somou US$ 3,04 bilhões, 7,9% maior que no mesmo período do ano passado.