O incêndio florestal que deflagrou em Piódão, Arganil, no dia 13 de agosto, tornou-se o maior incêndio florestal registado na história de Portugal em termos de área queimada, queimando 64.451 hectares, de acordo com um relatório divulgado na segunda-feira.
O relatório, publicado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), confirma que o incêndio superou o recorde anterior estabelecido pelo incêndio da Lousã, em Vilarinho, em 2017, que queimou 53.000 hectares.
O incêndio começou por volta das 6h da manhã, hora local, do dia 13 de agosto, tendo sido desencadeado por dois raios numa serra remota, e propagou-se rapidamente nas primeiras horas.
O incêndio durou 11 dias, alastrando-se por vários municípios do centro de Portugal, antes de ser controlado no domingo.
Até domingo, Portugal havia registrado 80 grandes incêndios florestais este ano, com cada um queimando mais de 100 hectares, representando 97% da área total queimada em todo o país. Os distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco foram os mais afetados.
