Sam Hou Fai, chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), apresentou na terça-feira (18) as prioridades do governo da RAEM em 2026, comprometendo-se a levar adiante a reforma administrativa, impulsionar a diversificação econômica, aperfeiçoar o bem-estar da população e aprofundar a integração de Macau ao desenvolvimento nacional.
Ao apresentar o Discurso do Relatório das Linhas de Ação Governativa para 2026 na Assembleia Legislativa, Sam disse que, no próximo ano, o governo da RAEM aprofundará a reforma de administração pública.
Ele prometeu resolver questões de longa data, como a falta de comunicação entre departamentos, a falta de coordenação e os fluxos de trabalho isolados, destacando os esforços para quebrar as barreiras departamentais e construir um governo colaborativo, responsável e eficiente, orientado para o serviço.
O chefe de Executivo também ressaltou que o desenvolvimento de uma economia adequadamente diversificada é "uma tarefa que deve ser cumprida", acrescentando que o governo intensificará o apoio político, aumentará o investimento e melhorará ainda mais o ambiente de negócios. De acordo com ele, o objetivo é fomentar novas indústrias com competitividade internacional e promover a estratégia de diversificação econômica da cidade.
Macau buscará um maior nível de abertura e integrará ainda mais ao desenvolvimento geral do país, afirmou Sam, observando que aprofundará o desenvolvimento da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, alavancará a fundação de plataforma com países lusófonos, promoverá os intercâmbios e a cooperação internacionais, participará ativamente da construção do Cinturão e Rota e aprofundará a cooperação com províncias e cidades continentais.
Ele também prometeu avançar no desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada Guangdong-Macau em Hengqin com maiores esforços. Implementando a estratégia de desenvolvimento "Macau mais Hengqin" e visando a integração Macau-Hengqin, Macau reforçará ainda mais a coordenação com a Província de Guangdong e tratará a construção da zona de cooperação de Hengqin como um assunto próprio de Macau, observou Sam.
