O vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, pediu na última quinta-feira esforços conjuntos de todos os países para promover conjuntamente a conservação da floresta tropical.
Ding, como representante especial do presidente chinês Xi Jinping e também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), fez as declarações em um almoço temático oferecido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre "Fundo Florestas Tropicais para Sempre".
O presidente Xi enfatizou a necessidade de proteger rigorosamente as florestas tropicais e de promover a conservação ecológica, o desenvolvimento verde e a melhoria do bem-estar das pessoas de maneira coordenada, disse Ding.
Ele observou que, nos últimos anos, a China fortaleceu políticas e regulamentos, aumentou o financiamento e a contribuição tecnológica e estabeleceu o Parque Nacional da Floresta Tropical de Hainan, alcançando resultados significativos tanto na proteção ambiental quanto no desenvolvimento local.
Ding enfatizou que a proteção das florestas tropicais diz respeito à sobrevivência e ao bem-estar da humanidade e representa uma causa comum de toda a humanidade, observando que isso requer esforços conjuntos de todos os países.
Ele também pediu a construção de plataformas de cooperação multilateral e bilateral, o fortalecimento da comunicação e coordenação e trabalho conjunto para promover a proteção da floresta tropical.
Os países desenvolvidos devem, no âmbito da convenção climática da ONU, fornecer financiamento adequado para apoiar os países em desenvolvimento na redução do desmatamento e da degradação da floresta tropical, observou ele, acrescentando que a China está pronta para fortalecer a cooperação com todas as partes na conservação da floresta tropical e fazer maiores contribuições para a governança climática e ambiental global.
O presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, a presidente do Suriname, Jennifer Simons, o presidente colombiano, Gustavo Petro, o presidente francês, Emmanuel Macron, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente do Grupo do Banco Mundial, Ajay Banga, entre outros, participaram do evento e fizeram observações.
