
O porta-voz do Ministério do Comércio da China comentou nesta quarta-feira (23) a decisão da União Europeia de incluir empresas chinesas na 19ª rodada de sanções contra a Rússia, que, pela primeira vez, atinge grandes refinarias e comerciantes de petróleo da China.
Segundo o representante, a UE ignorou repetidas comunicações e advertências de Beijing, insistindo em adotar sanções unilaterais contra empresas chinesas. O governo chinês expressou “forte insatisfação e firme oposição” à medida.
O porta-voz reiterou que a China se opõe a sanções sem base no direito internacional e sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ele afirmou que a decisão europeia contraria o espírito de consenso entre as lideranças da China e da União Europeia, prejudica gravemente a cooperação econômica e comercial bilateral e ameaça a segurança energética global.
Beijing instou a União Europeia a interromper imediatamente a inclusão de empresas chinesas em suas listas de sanções e advertiu que tomará as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses legítimos de suas companhias, bem como para salvaguardar a segurança energética e o desenvolvimento econômico do país.