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FMI insta economias asiáticas a impulsionar a demanda interna e aprofundar a integração regional

Fonte: Diário do Povo Online    17.10.2025 10h04
FMI insta economias asiáticas a impulsionar a demanda interna e aprofundar a integração regional
Krishna Srinivasan (C), diretora do Departamento da Ásia e Pacífico do FMI, discursa numa coletiva de imprensa sobre as perspectivas econômicas regionais para a Ásia e o Pacífico em Washington, D.C., Estados Unidos, em 16 de outubro de 2025. (Foto: Li Rui/Xinhua)
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Diante dos riscos negativos das tensões comerciais, as economias asiáticas poderiam impulsionar o crescimento, direcionando-se mais para o crescimento impulsionado pela demanda interna e fortalecendo a integração regional, disse uma autoridade do Fundo Monetário Internacional (FMI) na quinta-feira (16).

"Esta é uma região altamente dependente do comércio externo. Portanto, sempre que houver choques no comércio global, isso afetará a Ásia ainda mais", disse Krishna Srinivasan, diretora do Departamento da Ásia e Pacífico do FMI, numa coletiva de imprensa.

Respondendo a uma pergunta da Xinhua, o funcionário do FMI destacou que sempre há um "lado positivo", apesar dos riscos negativos decorrentes da incerteza comercial, vulnerabilidades relacionadas à dívida e outros fatores.

"A Ásia tem a oportunidade de se voltar mais para o crescimento impulsionado pela demanda interna", disse Srinivasan, observando que a contribuição da demanda interna para o crescimento na região da Ásia e do Pacífico diminuiu significativamente em comparação com o período pré-pandemia.

Ele destacou os benefícios de uma maior integração na região: o PIB pode aumentar em até 1,4% no médio prazo para toda a Ásia, e alguns países mais abertos e conectados às cadeias de suprimentos globais se beneficiarão muito mais.

De acordo com a última previsão do FMI, o crescimento na região Ásia-Pacífico deverá desacelerar de 4,5% neste ano para 4,1% em 2026.

Apesar do crescimento mais lento, a região continuará sendo o maior impulsionador do crescimento global, contribuindo com cerca de 60% neste ano e em 2026, observou Srinivasan, acrescentando que a resiliência pode ser atribuída a uma concentração maior de exportações, ao boom tecnológico e a políticas macroeconômicas acomodatícias.


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