O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul-Gheit, saudou no domingo (21) a iniciativa de reconhecimento de um Estado independente da Palestina pelo Reino Unido, Canadá e Austrália.
Numa publicação em sua conta no X, Aboul-Gheit disse que o reconhecimento "corrige um erro histórico que persiste há anos".
Ele acrescentou que a medida também se alinha às demandas da população desses países por apoiar o direito palestino à independência e a viver com dignidade.
"Prevemos reconhecimentos internacionais mais impactantes em breve", disse ele.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou mais cedo no mesmo dia numa declaração em vídeo que a Grã-Bretanha "reconhece formalmente o Estado da Palestina", pedindo um retorno à solução de dois Estados.
Uma declaração conjunta do primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e da ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, afirmou: "A Austrália reconhece as aspirações legítimas e antigas do povo palestino a um Estado próprio".
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, também emitiu uma declaração no mesmo dia confirmando o reconhecimento do Estado da Palestina pelo Canadá.
Horas após o anúncio do Reino Unido, Canadá e Austrália, o chanceler de Portugal, Paulo Rangel, também declarou reconhecimento à Palestina, ressaltando que a ação não é contra Israel, mas a favor da paz e do direito do povo palestino à autodeterminação.