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O Elevador da Glória, uma das atrações turísticas mais conhecidas de Lisboa, descarrilhou e capotou na noite desta quarta-feira, deixando 15 pessoas mortas e outras 18 feridas, incluindo cinco em estado grave, informou a mídia local, citando o Instituto Nacional de Emergência Médica.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a Festa do Livro no Palácio de Belém, que estava programada para acontecer de quinta-feira a domingo. A decisão foi tomada "em memória das vítimas mortais do gravíssimo acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa, e em solidariedade com as famílias enlutadas", segundo um comunicado publicado no site oficial da Presidência.
Todos os líderes partidários expressaram condolências na quarta-feira, e o governo declarou quinta-feira um dia de luto nacional.
O prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, disse que "é um momento trágico para a cidade e muito duro".
O acidente ocorreu perto da Avenida da Liberdade, no centro de Lisboa. O vagão funicular foi seriamente danificado. Repórteres da Xinhua no local viram a polícia isolando uma ampla área ao redor do local, enquanto dezenas de policiais e bombeiros realizavam operações de resgate.
Um turista espanhol, Felipe, disse à Xinhua que "nunca esperou que um acidente tão grave acontecesse em um marco tão famoso no coração de Lisboa". Outros transeuntes também expressaram descrença.
De acordo com a mídia local, este não é o primeiro descarrilhamento envolvendo o elevador. Em 2018, ocorreu um acidente semelhante, embora ninguém tenha ficado ferido na época.
Construído no final do século XIX, o Elevador da Glória liga a Praça dos Restauradores ao bairro Príncipe Real, com as suas carruagens amarelas brilhantes que percorrem encostas íngremes. O ponto atrai um grande número de turistas todos os anos.
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