Um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China pediu na última sexta-feira às partes relevantes que vejam a cooperação em defesa entre a China e a Rússia de forma objetiva e racional, observando que essa cooperação não tem como alvo terceiros.
O porta-voz Jiang Bin fez as observações em uma coletiva de imprensa regular em resposta a uma pergunta sobre a visão chinesa quanto ao envio repetido de aeronaves e navios por certos países para as proximidades de forças-tarefa chinesas e russas durante seu exercício Joint Sea 2025. Alguns analistas sugeriram que o exercício conjunto foi direcionado a terceiros.
"O exercício Joint Sea é um programa de cooperação institucionalizado entre as marinhas chinesa e russa. Desde a sua criação em 2012, o exercício foi realizado 10 vezes e se tornou uma plataforma fundamental para a cooperação militar China-Rússia", disse Jiang.
Ele acrescentou que os grupos de tarefas de ambos os lados concluíram o trabalho relacionado aos sujeitos planejados, incluindo defesa aérea conjunta, operações anti-marítimas e anti-submarinas, e fizeram a transição para uma patrulha marítima conjunta.
"A China e a Rússia aderem aos princípios de não aliança e não confronto e não visam terceiros no desenvolvimento de relações bilaterais e militares. Juntas, elas desempenham um papel importante na salvaguarda da paz e estabilidade do mundo e da região", disse Jiang.
"Esperamos que as partes relevantes vejam a cooperação em defesa entre a China e a Rússia de forma objetiva e racional, e parem de fazer especulações infundadas e espalhar calúnias", acrescentou.
De 1º a 5 de agosto, as marinhas chinesa e russa realizaram um exercício conjunto marítimo e aéreo perto de Vladivostok, na Rússia.
