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China se opõe firmemente às restrições de importação de aço do Canadá, diz Ministério do Comércio

Fonte: Xinhua    21.07.2025 08h28

O Ministério do Comércio da China disse na última sexta-feira que o país está fortemente insatisfeito e se opõe firmemente às recentes medidas restritivas do governo canadense sobre importações de aço.

As observações foram feitas por um porta-voz do ministério em resposta a uma consulta da mídia sobre o assunto.

O Departamento de Finanças do Canadá anunciou recentemente que, em resposta às tarifas dos EUA sobre o aço e a superprodução global de aço, implementará cotas tarifárias em uma escala maior de importações, ao mesmo tempo em que restringirá as cotas existentes a partir de 1º de agosto, com sobretaxas cobradas sobre as importações além do limite da cota. Além disso, uma sobretaxa de 25% será imposta sobre as importações de todos os países, exceto os Estados Unidos, que contenham aço derretido e derramado na China.

Comentando sobre essas medidas, o porta-voz disse que elas violam as regras da Organização Mundial do Comércio, perturbam a ordem comercial internacional e prejudicam os interesses da China, sendo um ato típico de unilateralismo e proteccionismo.

O dilema da indústria siderúrgica do Canadá é causado principalmente pelas medidas tarifárias unilaterais impostas pelos Estados Unidos. No entanto, o governo canadense evitou abordar essa questão principal e, em vez disso, procurou transferir a culpa pelas perdas industriais para outros parceiros comerciais, incluindo a China, disse o porta-voz.

Tais ações são ilógicas, carecem de base legal e são contraproducentes, o que prejudicará seriamente a cooperação econômica e comercial normal entre a China e o Canadá, de acordo com o porta-voz.

A China espera que o Canadá retifique imediatamente suas práticas erradas e suspenda as restrições no espírito de defender o sistema multilateral de comércio e a relação econômica e comercial geral entre os dois países, disse o porta-voz, observando que a China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas.

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