A abertura traz progresso, enquanto o fechamento leva ao atraso, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, no último sábado, ao comentar sobre as altas tarifas impostas pelos EUA a vários países.
Em meio a conjuntura internacional, marcada por uma mistura de transformação e caos, todos os países devem fazer uma escolha entre unilateralismo e multilateralismo, isolamento e abertura, unidade e divisão, disse Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, que estava em Kuala Lumpur para participar das reuniões de ministros das Relações Exteriores da ASEAN Plus na capital da Malásia.
A escolha da China é ser mais aberta, enfatizou ele, explicando que essa não é apenas a experiência básica do desenvolvimento e crescimento da China, mas também a lógica inevitável do avanço da história.
A China tomou a iniciativa de oferecer tratamento de tarifa zero para produtos dos países menos desenvolvidos e de toda a África, concluiu totalmente as negociações sobre a Versão 3.0 da Área de Livre Comércio China-ASEAN e criou um novo modelo de cooperação inter-regional na cúpula ASEAN-China-GCC (Conselho de Cooperação do Golfo), acrescentou ele.
Em contrapartida, as altas tarifas impostas a vários países são uma clara violação das regras da Organização Mundial do Comércio, perturbando o funcionamento estável das cadeias de produção e abastecimento e dificultando a recuperação e o desenvolvimento da economia mundial, disse o ministro das Relações Exteriores da China, acrescentando que tal medida é irresponsável, impopular e insustentável.
Wang disse que a China continuará a apoiar firmemente os países da região, promovendo a unidade, a cooperação e a força coletiva, e sempre será uma defensora do multilateralismo, uma defensora do livre comércio e uma contribuidora para o desenvolvimento aberto, disse ele.