O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, declarou na quarta-feira que a China apoia os países árabes no fortalecimento da autonomia estratégica, no reforço da unidade e da autossuficiência e na busca de caminhos de desenvolvimento adequados às suas próprias condições nacionais.
Durante uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul-Gheit, Li disse que a China sempre considerou e desenvolveu suas relações com as nações árabes de uma perspectiva estratégica e apoia firmemente sua justa causa.
Observando que a China e os países árabes são amigos confiáveis e bons parceiros, Li afirmou que, atualmente, sob a orientação estratégica do presidente chinês, Xi Jinping, e dos líderes dos países árabes, as relações sino-árabes entraram em seu melhor período da história.
A China está disposta a fortalecer os laços amigáveis com a Liga Árabe, aumentar a confiança mútua estratégica com os países árabes, aprofundar a cooperação em vários campos, trabalhar juntos para avançar na modernização e construir uma comunidade China-Estados Árabes de alto nível com um futuro compartilhado, acrescentou.
Li destacou que a China está pronta para alinhar ainda mais as estratégias de desenvolvimento com os países árabes e prosseguir com a cooperação de alta qualidade no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.
Ele pediu aos dois lados que ampliassem a cooperação em energia, economia e comércio, investimento e financiamento, bem como em aeroespaço e outras áreas, e explorassem o potencial de cooperação em campos emergentes, como novas energias, inteligência artificial, economia digital e economia azul.
O lado chinês também está pronto para trabalhar com os países árabes para promover o desenvolvimento coordenado de projetos emblemáticos e projetos "pequenos, mas bonitos" para beneficiar melhor os povos de ambos os lados.
Segundo Li, ambos os lados devem intensificar o diálogo entre civilizações e os intercâmbios interpessoais, aprofundar a cooperação entre jovens, think tanks, universidades, assim como em cultura e turismo, e explorar a implementação de mais medidas para facilitar os intercâmbios de pessoal, de modo a reforçar os vínculos entre os povos.
O lado chinês está pronto para aumentar a comunicação e a coordenação com os países árabes em plataformas como as Nações Unidas, a Organização de Cooperação de Shanghai, a Organização Mundial do Comércio e o Grupo dos 20 (G20), demonstrar vontade comum e falar em uma voz comum, a fim de promover um sistema de governança global mais justo e equitativo, enfatizou Li.
Li também expressou a esperança de que a Liga Árabe continue a desempenhar um papel importante no avanço do desenvolvimento das relações sino-árabes e garanta em conjunto o sucesso da segunda Cúpula China-Estados Árabes no próximo ano.
Por sua parte, Aboul-Gheit disse que a China é uma boa amiga e boa parceira dos países árabes, acrescentando que as relações árabe-chinesas desfrutam de um bom momento de desenvolvimento e que a cooperação prática alcançou resultados frutíferos.
Ele ressaltou que o lado árabe apoia firmemente o princípio de Uma Só China, bem como a Iniciativa Cinturão e Rota e as três iniciativas globais propostas pelo presidente Xi.
Parabenizando a China por suas notáveis conquistas de desenvolvimento, Aboul-Gheit observou que o lado árabe agradece o apoio chinês no desenvolvimento econômico e social dos Estados Árabes, e está pronto para trabalhar com a China para aprofundar a confiança mútua política, apoiar-se firmemente e intensificar os intercâmbios e a cooperação em áreas como comércio, investimento e laços interpessoais no âmbito do Fórum de Cooperação China-Estados Árabes.
O lado árabe está pronto para trabalhar com a China para continuar a implementar os resultados da primeira Cúpula China-Estados Árabes e para juntos tornar a segunda cúpula um sucesso, de acordo com ele.
Aboul-Gheit afirmou que o lado árabe aprecia muito o apoio consistente da China aos Estados Árabes em plataformas multilaterais, como as Nações Unidas, e está disposto a fortalecer a coordenação multilateral com a China para, em conjunto, salvaguardar o multilateralismo e promover a paz e o desenvolvimento mundiais.