A Eletrolar Show Brazil 2025 chegou ao fim recentemente em São Paulo. Como uma importante plataforma de inovação tecnológica e lançamento de produtos no mercado latino-americano, a feira reuniu marcas globais de eletrônicos, eletrodomésticos e tecnologia. Produtos fabricados na China, como smartphones, eletrônicos de consumo, eletrodomésticos, carros elétricos e bicicletas elétricas, foram o centro das atenções da feira.
Os smartphones de marcas chinesas chamaram especialmente a atenção, com visitantes se aglomerando nos estandes da Honor, Xiaomi, Realme e outras marcas.
"Nós temos uma linha de fones bluetooth. Além de ter uma função normal, que outros fones têm, ele também atende brasileiros viajando ao exterior, com uma língua diferente, ele consegue automaticamente traduzir de português, para o idioma local, ou vice-versa.", disse Paulo Xu, distribuitor da Honor, em entrevista. Ele acredita que os produtos tecnológicos fabricados na China estão conquistando os consumidores brasileiros com sua inovação e praticidade.
Bosco Saraiva, presidente da Agência Reguladora da Zona Franca de Manaus, a única zona franca federal do Brasil, visitou duas vezes o estande da Honor para experimentar a resistência à água e aos impactos dos smartphones e recomendá-los ao público.
Marcelo Cesar Tristão, representante da marca Xiaomi, disse que os produtos Xiaomi são altamente reconhecidos pelos jovens consumidores brasileiros por suas vantagens, como bateria de longa duração, processador potente e excelente qualidade de imagem da câmera. "Os principais diferenciais da Xiaomi em relação aos concorrentes, são: o tempo de bateria, qualidade da câmera. O processador, que é um processador muito rápido. Uma qualidade do touch do produto. Além do design inovador e da IA, que hoje está presente em muitas tecnologias, inclusive nos produtos da Xiaomi", disse ele.
A exposição abrangeu produtos como dispositivos domésticos inteligentes, acessórios de áudio, equipamentos de jogos e eletrodomésticos de alta tecnologia. Várias empresas chinesas aproveitaram a oportunidade para entrar no mercado sul-americano, trazendo produtos com boa relação custo-benefício e adequados às necessidades locais. Alguns dos produtos expostos foram reservados para compra logo na primeira hora da exposição.
A empresa chinesa Pritech, que participou da feira pela primeira vez, trouxe produtos de beleza e cabeleireiro adaptados ao mercado local. O gerente geral da empresa, Lin Yong, disse que a empresa levou mais de um ano para concluir todas as certificações dos produtos e espera entrar no mercado brasileiro por canais formais para competir de forma saudável com as marcas locais.
A China não é apenas um grande exportador de produtos, mas também um elo importante na cadeia de produção global. Alguns fabricantes locais brasileiros também consideram a China um parceiro de fornecimento fundamental. Jacques Krause, diretor executivo da Mondial, uma conhecida marca brasileira de eletrodomésticos, disse que a empresa coopera com empresas chinesas há mais de 40 anos e tem mais de 100 fornecedores chineses. Ele disse aos repórteres: "A China hoje é um país que tem muita diversidade de suprimentos com boa qualidade. E entregam um custo competitivo para a gente. Então, um motivo muito importante é ser competitivo nos custos dos componentes que a gente compra."
"Temos muitas empresas da China expondo. Grandes fábricas da China estão aqui hoje presentes. ", disse Carlos Clur, CEO da Eletrolar. "Hoje recebemos empresas do mundo inteiro, estamos lançando a 'Global Supplier', que é nosso pavilhão internacional. E ao mesmo tempo muita inovação, desde robôs, carros elétricos, motos elétricas, celulares, ar condicionado, televisão, muita inovação, alta tecnologia."
Ele acrescentou que a feira reflete a tendência de integração cada vez mais estreita entre a cadeia de valor global e o mercado de consumo, o que ajudará as empresas chinesas e brasileiras a aprofundar a cooperação nos setores de varejo, indústria e tecnologia, impulsionando o mercado latino-americano de eletrônicos de consumo em direção à inteligência, sustentabilidade e globalização.
