A quarta Exposição Econômica e Comercial China-África foi inaugurada na quinta-feira na cidade de Changsha, centro da China, destacando o compromisso do maior país em desenvolvimento do mundo em fortalecer os laços com a África, o continente com o maior número de nações em desenvolvimento.
Quase 4,7 mil empresas chinesas e africanas, bem como mais de 30 mil participantes, estarão presentes no evento de quatro dias, cujo tema é "China e África: Juntos Rumo à Modernização". O valor dos projetos de cooperação preliminarmente acordados ultrapassa US$ 11 bilhões, de acordo com os organizadores.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, participou da cerimônia de abertura na quinta-feira, expressando a sua convicção de que a exposição criará mais oportunidades para a cooperação entre a China e a África e produzirá mais resultados.
"Independentemente das mudanças no cenário internacional, a China sempre permanecerá firme ao lado da África, oferecendo forte apoio à modernização do continente e atuando como um verdadeiro amigo e irmão sincero na jornada da África rumo ao desenvolvimento", afirmou Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China.
A primeira-ministra de Uganda, Robinah Nabbanja, o vice-presidente da Libéria, Jeremiah Kpan Koung, e o primeiro secretário do Gabinete e secretário do Gabinete para Assuntos Estrangeiros e da Diáspora do Quênia, Musalia Mudavadi, também participaram da cerimônia de abertura.
A realização de modernização é uma aspiração compartilhada de mais de 2,8 bilhões de pessoas na China e na África, e um tema central da comunidade China-África com um futuro compartilhado, afirmou Wang.
Ele disse que a China continuará a realizar intercâmbios de experiências de governança com os países africanos e fortalecer a sinergia das estratégias de desenvolvimento entre os dois lados para acelerar a implementação das dez ações de parceria para a modernização.
Wang prometeu os esforços da China para se abrir ainda mais para a África, assinando mais acordos de parcerias econômicas e incentivando a importação de mais produtos africanos.
A China também aprofundará a cooperação prática para facilitar a industrialização e a transformação digital da África, acrescentou Wang.
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