A poucos dias da abertura da 4ª Exposição Econômica e Comercial China-África, os preparativos da cidade anfitriã Changsha, capital da Província de Hunan, estão em pleno andamento. O primeiro lote de 225 kg de chá queniano chegou diretamente de Nairobi e foi recentemente liberado com sucesso pela alfândega no aeroporto da cidade.
Com o tema "China e África: Juntos Rumo à Modernização", a 4ª Exposição Econômica e Comercial China-África será realizada de 12 a 15 de junho em Changsha. Este evento serve não apenas como uma ponte importante para a cooperação sino-africana, mas também como uma plataforma poderosa para promover uma cooperação mutuamente benéfica de alta qualidade.
Como operadora do salão permanente da exposição, a Hunan Yufei Industry Investment Co., Ltd. está promovendo ativamente a melhoria e atualização abrangente do espaço. Segundo Yang Yi, gerente-geral da empresa, foi realizada uma reforma sistemática no salão permanente este ano, com foco na integração das exibições. O salão foi dividido em 32 pavilhões nacionais e 8 zonas funcionais, criando um estilo de exposição diversificado, claro e rico em conteúdo.
A atual edição da exposição contará com diversas inovações. Um dos principais destaques será uma área integrada de produtos africanos, onde serão exibidos produtos de destaque de diversos países africanos, com novas experiências de vendas presenciais e interações. A área de degustação gastronômica foi aprimorada com experiências imersivas, refletindo a integração e troca de estilos de vida sino-africanos. Também será inaugurada pela primeira vez uma loja-conceito cultural com os mascotes oficiais da exposição, Huabao e Feibao.
Na visão de Yang, esta edição enfatiza especialmente a "orientação para o mercado", combinando o festival de compras online com exposições presenciais para transformar o "fluxo da exposição" em "fluxo comercial" real.
Como uma importante plataforma do evento, o Edifício de Economia e Comércio China-África recentemente atraiu diversas empresas. As autoridades locais informaram que desde o início das operações do edifício em fevereiro deste ano, mais de 35 empresas de comércio com foco na África já se instalaram, abrangendo setores como automóveis, maquinário de engenharia, produtos agrícolas e equipamentos de armazenamento de energia.
Paralelamente, um centro de inovação envolvendo Amazon e um parque industrial envolvendo AliExpress, ambos dedicados ao comércio transfronteiriço sino-africano, serão inaugurados por ocasião da exposição. As duas iniciativas revelarão oficialmente suas marcas durante o evento.
Luo Qin, gerente-geral de uma empresa estabelecida no edifício, informou que está organizando cerca de 138 membros da Câmara de Comércio de Kano, Nigéria, para participar da feira. O grupo vai conhecer de perto a fabricação e novas tecnologias chinesas, explorando oportunidades de cooperação. A empresa também está ajudando empresas chinesas de energia fotovoltaica e de gelatina de peixe já estabelecidas na África a obter estandes no pavilhão africano.
Para garantir a chegada e exibição tranquila dos produtos, a Alfândega de Changsha está tomando diversas medidas. Um guia de procedimentos aduaneiros foi publicado, e janelas e canais especiais de inspeção foram estabelecidos nos portos de entrada em Hunan para acelerar os trâmites aduaneiros. Passageiros e expositores estrangeiros também terão acesso a canais preferenciais, e a alfândega de Changsha está coordenando com portos como Beijing, Shanghai e Guangzhou para garantir o desembaraço eficaz.
Um responsável pela supervisão da alfândega de Changsha revelou que, além de apoiar o modelo de "comércio eletrônico transfronteiriço + exposições", as peças de exposição elegíveis podem ser vendidas como produtos de varejo isentos sob o modelo de e-commerce. Produtos de origem vegetal ou animal que ainda não têm acesso oficial ao mercado chinês precisam de aprovação especial, a ser conduzida com autorização da Administração Geral das Alfândegas.
"O esforço conjunto de preparação mostra a força e sinceridade de Hunan como anfitriã, além de refletir a lógica de mercado por trás do aprofundamento contínuo das relações econômicas e comerciais China-África", disse um responsável do Departamento de Comércio da Província de Hunan. Esta edição da feira enfatiza a especialização, inovação e eficácia. Empresas locais com experiência e laços comerciais com países africanos foram designadas para auxiliar países convidados a participar da exposição e realizar negociações. Além disso, empresas locais estão sendo mobilizadas para recepcionar as delegações africanas.
Segundo a coletiva de imprensa do Departamento de Comunicação do Conselho de Estado em 21 de maio, até a data 44 países africanos e 6 organizações internacionais já confirmaram a presença de 493 representantes estrangeiros na exposição. Diversas províncias, regiões autônomas e municípios da China também participarão desta edição. Até a data, mais de 12 mil participantes, nacionais e estrangeiros, além de mais de 2.800 empresas, já se inscreveram.
A 4ª Exposição Econômica e Comercial China-África está pronta para começar. Na ocasião, expositores e compradores de diversos países africanos, juntamente com empresas chinesas, testemunharão conjuntamente os frutos da cooperação sino-africana na construção conjunta da modernização na nova era, escrevendo um novo capítulo de benefício mútuo e desenvolvimento de alta qualidade.
