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Novo governo de Portugal toma posse

Fonte: Xinhua    06.06.2025 14h13

Luís Montenegro, o presidente do Partido Social Democrata (PSD) e líder da Aliança Democrática (AD), tomou posse oficialmente como novo primeiro-ministro de Portugal nesta quinta-feira. Os 16 ministros do novo gabinete também prestaram juramento.

Na cerimônia de posse, Montenegro prometeu "continuar servindo ao país", jurou "declarar guerra à burocracia" e se comprometeu a promover reformas estatais, manter a estabilidade política e impulsionar a produtividade social. Ele também enfatizou a intenção do governo de se envolver com a oposição e promover o diálogo e a cooperação.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse que o resultado das eleições refletiu o aumento da confiança política em Montenegro, mas ressaltou que o público não concedeu ao governo "confiança absoluta". Ele observou que a influência dos partidos tradicionais está diminuindo, enquanto novas forças políticas estão surgindo -- uma mudança que, embora tenha chegado tarde a Portugal, não passou despercebida pelo país.

Em comparação ao governo anterior, a grande maioria dos ministros importantes manteve seus cargos. O número de ministérios foi reduzido de 17 para 16, com o Ministério da Economia sendo fundido com o Ministério da Coesão Territorial e o Ministério da Cultura sendo combinado com o antigo Ministério da Juventude e Modernização para formar o novo Ministério da Cultura, Juventude e Desporto.

A mudança mais notável é a criação de um novo Ministério da Reforma do Estado. Gonçalo Matias foi nomeado ministro adjunto do primeiro-ministro e ministro da Reforma do Estado.

Na reunião do conselho nacional do PSD na semana passada, Montenegro descreveu a "modernização da administração pública" como a "pedra angular" da agenda política do próximo governo.

O novo gabinete tomou posse apenas 18 dias após as eleições, marcando a formação de gabinete mais rápida sob a presidência de Rebelo de Sousa.

O parlamento debaterá e votará o programa do novo governo nos dias 17 e 18 de junho. De acordo com a Constituição portuguesa, o governo só pode assumir plenamente as suas funções após a aprovação do programa pela Assembleia da República.

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