Segundo reportagem da Bloomberg, publicada em 4 de junho, fontes revelaram que a China está considerando encomendar aviões da fabricante europeia Airbus já em julho.
A negociação em curso pode envolver cerca de 300 aeronaves, tanto de fuselagem estreita quanto larga.
Atualmente, a Airbus está em intensas conversas com as principais companhias aéreas chinesas para definir o número exato de aeronaves. Uma fonte afirmou que o pedido pode variar entre 200 e 500 unidades.
Apesar do otimismo em relação ao desfecho, o relatório destaca que as negociações são complexas e sujeitas a mudanças, podendo até ser canceladas ou adiadas.
As aeronaves de fuselagem larga devem ter um papel importante nesse possível pedido, com destaque para o modelo A330neo, que poderá ser incluído na encomenda.
A Bloomberg observa que a demanda por aviões maiores, tanto por parte de companhias estatais quanto privadas da China, vem crescendo, especialmente após uma redução no volume de pedidos pendentes.
Vale lembrar que, em 2022, as companhias aéreas chinesas encomendaram cerca de 300 aviões de corredor único da Airbus, totalizando cerca de US$ 37 bilhões.
Impulsionadas por essa notícia, as ações da Airbus subiram 4,1% no dia. As ações da Rolls-Royce, que fornece motores para os aviões de fuselagem larga da Airbus, também tiveram alta.
Fontes da indústria disseram à Reuters que as conversas remontam a maio do ano passado, antes da visita de líderes chineses à França, quando começaram as discussões preliminares sobre o pedido.
Segundo a análise da Bloomberg, a Airbus tem aumentado sua presença no mercado chinês graças à operação estável da linha de montagem final da popular série A320, em Tianjin.
Caso esse pedido se concretize, ele fortalecerá ainda mais a posição dominante da Airbus no maior mercado de aviação do mundo.
