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Legisladores nacionais chineses condenam sanções dos EUA contra Xinjiang

Fonte: Xinhua    09.03.2025 09h41

Legisladores nacionais da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, rejeitaram uma série de sanções dos EUA contra a região sob o pretexto de chamado "trabalho forçado". Eles também deram boas-vindas a indivíduos de todo o mundo para conhecerem a verdadeira Xinjiang com seus próprios olhos.

Nesta sexta-feira, cerca de 100 jornalistas chineses e estrangeiros, representando mais de 70 meios de comunicação, testemunharam uma discussão aberta da delegação de Xinjiang na terceira sessão da 14ª Assembleia Popular Nacional (APN).

Criticando as chamadas "Lei de Política de Direitos Humanos dos Uigures" e "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur" dos Estados Unidos, Ma Xingrui, legislador da APN e secretário do comitê regional do Partido Comunista da China em Xinjiang, afirmou que esses documentos "têm o objetivo de prejudicar o progresso de Xinjiang e empurrar a região de volta à pobreza e ao atraso, o que poderia gerar separatismo que contenha o desenvolvimento da China".

Observando que a Cúpula Mundial da Mídia do ano passado, realizada na capital regional Urumqi, recebeu 200 representantes de mais de 100 meios de comunicação internacionais, Ma afirmou que correspondentes estrangeiros realizaram investigações de campo por toda a região, e eles não encontraram evidências que substanciem alegações de "trabalho forçado" ou "genocídio."

"Eu convido jornalistas globais a embarcar em investigações de campo pela região para ver uma verdadeira Xinjiang, em vez de serem cegamente influenciados por certas mídias que se dedicam a difamar Xinjiang," acrescentou.

Wang Mingshan, outro legislador da APN e também vice-diretor do Comitê Permanente da Assembleia Popular de Xinjiang, afirmou que as sanções impostas por certos países sob a justificativa de "trabalho forçado" infringiram severamente os direitos e interesses das empresas de Xinjiang, criando assim "desemprego forçado" e "empobrecimento forçado."

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, a definição de "trabalho forçado" envolve três elementos: "ameaça de qualquer punição," "falta de voluntariedade" e "trabalho ou serviço."

"As pessoas de todos os grupos étnicos podem escolher onde trabalhar e o que fazer com base em sua própria vontade," disse Wang. "O chamado 'trabalho forçado' em Xinjiang é uma pura falsa alegação."

Após visitar Xinjiang no ano passado, Alena Douhan, relatora especial das Nações Unidas sobre o impacto negativo de medidas coercitivas unilaterais no gozo dos direitos humanos, disse que as sanções unilaterais ameaçavam os direitos de grupos vulneráveis na China e pediu que fossem retiradas.

"Xinjiang nunca permitirá ser explorada ou intimidada," disse Wang, acrescentando que uma resolução aprovada em 2024 pela região, em oposição às sanções dos EUA, forneceu às empresas medidas firmes para combater o hegemonismo e a política de poder.

"Encorajamos mais empresas a usarem os meios legais e defenderem seus interesses e direitos legítimos," disse Wang.

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