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Vice-premiê chinês pede inovações tecnológicas para benefício global

Fonte: Xinhua    23.01.2025 13h41

O vice-premiê chinês, Ding Xuexiang, destacou a importância de avanços em inteligência artificial (IA) e outras inovações tecnológicas para beneficiar toda a humanidade.

Ding, que também é membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declarações durante uma sessão no encontro anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, em inglês) de 2025, em Davos, nesta terça-feira. Ele respondeu a perguntas do fundador do WEF, Klaus Schwab, após proferir seu discurso.

Segundo Ding, a IA e outras tecnologias emergentes promovem transformações revolucionárias, em vez de avanços incrementais. Ele ressaltou que a China, guiada pela ideia de que "a ciência não tem fronteiras e deve beneficiar toda a humanidade" tem incentivado a cooperação internacional em inovação e garantido que os frutos do progresso científico e tecnológico sejam compartilhados globalmente.

O vice-premiê apontou que a China já estabeleceu cooperação científica e tecnológica com mais de 160 países e regiões, com esforços especiais para compartilhar avanços científicos com países do Sul Global, visando reduzir as disparidades tecnológicas.

Ding reconheceu que, embora a IA e outras tecnologias possam impulsionar o desenvolvimento, elas também envolvem riscos. "A China dá grande importância ao equilíbrio entre desenvolvimento e segurança, adotando uma abordagem de progresso com estabilidade para evitar que a inovação siga por caminhos equivocados", afirmou.

Ele destacou que a China está desenvolvendo a IA para acelerar a transformação econômica, alcançar a modernização chinesa e melhorar a qualidade de vida de sua população, que ultrapassa 1,4 bilhão de pessoas. Além disso, o país implementou rígidos mecanismos e quadros regulamentares para garantir o uso responsável e a gestão ética das tecnologias de IA.

Ding classificou a governança da IA como um desafio global e alertou que uma competição desordenada entre países pode gerar um cenário de "rinoceronte cinza". Ele pediu aos países que apoiem as Nações Unidas em assumir um papel central e desenvolver regras eficazes por meio da participação conjunta. Segundo Ding, esses esforços garantiriam que a IA e outras tecnologias sejam uma fonte de prosperidade compartilhada -- um verdadeiro "tesouro de Ali Baba" -- e não uma "Caixa de Pandora".

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