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Xinjiang promete lutar contra sanções dos EUA

Fonte: Diário do Povo Online    20.01.2025 15h47

Máquinas colhendo algodão em Korla, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China. (Xinhua)

A Região Autônoma Uigur de Xinjiang lutará contra as repetidas repressões dos Estados Unidos contra empresas locais e defenderá firmemente os direitos das empresas de operar e do povo da região de trabalhar e buscar uma vida melhor, disse o presidente do governo regional no domingo.

"Nós nos manteremos firmes em questões relacionadas a Xinjiang, de acordo com a lei, expandiremos nossos meios para combater sanções estrangeiras e aumentaremos o apoio político às empresas afetadas por sanções dos EUA, incluindo pequenas e médias empresas, de modo a salvaguardar a estabilidade e a segurança de nossas cadeias industriais e de suprimentos", disse o presidente Erkin Tuniyaz.

O presidente do governo regional proferiu tais comentários ao entregar o relatório de trabalho do governo durante a sessão anual do 14º Congresso Popular Regional de Xinjiang, que começou na capital regional de Urumqi, no domingo.

Alguns países ocidentais, especialmente os EUA, têm difamado Xinjiang com alegações infundadas sobre "trabalhos forçados". Os EUA tentaram inclusive reprimir empresas que compram materiais como algodão, tomate e produtos fotovoltaicos de Xinjiang, impondo várias sanções.

De acordo com o governo de Xinjiang, até o final de 2023, as sanções interromperam as operações em mais de 100 empresas locais. As fábricas têxteis e de vestuário sancionadas foram forçadas a cortar a produção ou a fechar completamente, resultando em demissões significativas.

O porta-voz do governo regional Xu Guixiang disse que o governo e o povo de Xinjiang continuaram a demonstrar um forte apoio às empresas afetadas pelas sanções injustas, sendo responsabilidade do governo regional ajudar essas empresas a explorar novos mercados internacionais e domésticos.

"Xinjiang está determinada a revidar, e eles (países ocidentais) não atingirão seu objetivo de conter a China ao coibir o desenvolvimento de Xinjiang", disse Xu.

Li Xuan, vice-diretor do Departamento de Comércio da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, disse que o objetivo dos EUA é remover materiais provenientes de Xinjiang das cadeias de suprimentos internacionais por meio de sanções, e que a lista de empresas de Xinjiang penalizadas apenas aumentará.

"Continuaremos a promover materiais de origem de alta qualidade produzidos em Xinjiang nos mercados internacionais, especialmente em mercados fora dos EUA. Políticas preferenciais também serão estendidas às empresas afetadas, à medida que se expandem nos mercados domésticos", disse Li. "É claro que os negócios serão afetados pelas sanções impostas pelos EUA, mas estamos confiantes de que podemos ajudá-los a superar os tempos difíceis".

Xie Yingzhou, vice-diretor do Departamento de Agricultura e Assuntos Rurais de Xinjiang, disse que as empresas são vulneráveis diante de tais acusações e sanções infundadas.

Citando a indústria do tomate como exemplo, Xie disse que mais de 90% do processo de cultivo e produção de produtos à base de tomate em Xinjiang são mecanizados, e que a questão do trabalho forçado simplesmente não existe.

"A melhor forma de ajudar empresas sancionadas na indústria do tomate é convidar parceiros comerciais internacionais para Xinjiang e deixá-los testemunhar todo o processo de produção por si mesmos. Não temos nada a esconder", acrescentou Xie.

Apesar da repressão, o PIB de Xinjiang ultrapassou 2 trilhões de yuans (US$ 273 bilhões) em 2024 e atingiu um crescimento de 6,1% ano a ano, o que é maior do que a taxa de crescimento do PIB esperada do país de 5% em 2024, de acordo com o relatório de trabalho.

O relatório refere que o volume de comércio exterior da região aumentou 21,8% ano a ano. Xinjiang alcançou um progresso significativo no desenvolvimento da área central do Cinturão Econômico da Rota da Seda, contribuindo ativamente para o corredor de transporte China-Ásia Central.

A região tem melhorado particularmente a cooperação com os países da Ásia Central. Uma delegação do Partido de Xinjiang e autoridades governamentais visitaram as cinco nações da região, e vários chefes de estado e líderes governamentais desses países visitaram Xinjiang.

As visitas mútuas resultaram na assinatura de vários acordos de cooperação econômica e comercial, e as importações e exportações para os cinco países da Ásia Central representaram 67,9% do comércio total da região no ano passado.

Além disso, como resultado de várias viagens de delegações de políticos estrangeiros, diplomatas, repórteres, acadêmicos e empreendedores para Xinjiang, e uma série de simpósios internacionais na região autônoma, a sociedade internacional obteve uma melhor compreensão da verdadeira Xinjiang, disse Erkin Tuniyaz, o presidente.

"A região mostrou também ao mundo que está confiante em se abrir mais e ter mais amigos e parceiros", disse.

Enquanto isso, a região continuou a melhorar seu sistema de manutenção de estabilidade e contraterrorismo de rotina baseado em leis. Ao tomar medidas legais firmes para reprimir e prevenir as atividades de separatistas, extremistas religiosos e terroristas, Xinjiang está determinada com o corte resoluto dos riscos de terrorismo violento pela raiz e em manter as ameaças terroristas fora de suas fronteiras, disse o presidente.

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