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Não há novas doenças infecciosas na China, diz CDC da China

Fonte: Diário do Povo Online    13.01.2025 09h20

Uma coletiva de imprensa é realizada pela Comissão Nacional de Saúde da China em Beijing, capital da China, em 12 de janeiro de 2025. (Foto: Pan Xu/Xinhua)

Não há novas doenças infecciosas na China, e as atuais doenças infecciosas respiratórias no país são todas causadas por patógenos conhecidos, de acordo com um especialista do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC da China).

A gripe é atualmente a principal doença que leva pacientes com infecções respiratórias agudas a procurarem instituições de saúde, de acordo com Wang Liping, pesquisador do CDC da China, em uma coletiva de imprensa da Comissão Nacional de Saúde da China (NHC, na sigla em inglês) no domingo (12).

Dados mostram que o nível de intensidade da gripe continua moderado na maioria das províncias e, à medida que as escolas de ensino fundamental e médio entram nas férias de inverno, um declínio nos níveis de atividade da gripe é esperado em meados ou no final de janeiro, disse Wang.

Em relação ao metapneumovírus humano (HMPV), Wang disse que ele já circula entre humanos há décadas, e o aumento de relatos sobre ele nos últimos anos pode ser atribuído aos avanços nos métodos de detecção.

A intensidade geral das doenças infecciosas respiratórias e a pressão médica relevante neste ano não excederão as do ano passado, de acordo com o especialista.

Apesar do aumento de visitas a clínicas de febre e departamentos de emergência em todo o país, os números estão abaixo do nível do mesmo período do ano passado, e não houve escassez notável de recursos médicos, observou o funcionário do NHC, Gao Xinqiang.

Desde outubro de 2024, a comissão trabalha com o CDC da China e outras autoridades para traçar planos e conduzir monitoramento regular, mobilizando recursos e pessoal de todo o país para garantir que os serviços médicos permaneçam estáveis e organizados, destacou Gao.

Em termos de contramedidas, Wang disse que os resultados da vigilância da gripe indicam que a cepa dominante atualmente em circulação é o subtipo H1N1. Além disso, análises antigênicas relevantes provaram a eficácia da cepa da vacina contra a gripe deste ano contra o subtipo.

Análises relevantes de resistência a medicamentos também sugeriram que os vírus da gripe circulantes são sensíveis a medicamentos antivirais, confirmando a eficácia do tratamento medicamentoso, acrescentou ela.

Wang continuou aconselhando todos com mais de seis meses de idade a receberem uma vacinação anual contra a gripe, desde que não haja contraindicações.

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