A China apresentou representações solenes aos Estados Unidos após a assinatura da Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, em inglês) para o Ano Fiscal de 2025, que contém conteúdo negativo relacionado à China, declarou na terça-feira Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Mao fez as observações em uma entrevista coletiva diária em resposta a uma pergunta sobre o fato de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter assinado a NDAA para o Ano Fiscal de 2025 na segunda-feira.
A porta-voz destacou que o lado norte-americano tem exagerado a "ameaça da China" ano após ano, pregado o apoio militar a Taiwan, abusado do poder do Estado para suprimir o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico da China e restringido os intercâmbios econômicos e comerciais, bem como os de pessoal entre a China e os Estados Unidos.
O movimento dos EUA prejudicou a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China, e interrompeu os esforços de ambos os lados para estabilizar os laços bilaterais.
"A China está fortemente insatisfeita e se opõe firmemente a isso, e apresentou representações solenes aos EUA", disse Mao.
Ela ressaltou que a China pediu ao lado norte-americano que abandone a mentalidade da Guerra Fria e o viés ideológico, veja o desenvolvimento da China e as relações China-EUA de forma objetiva e racional, cumpra com seriedade o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA.
Mao pediu aos Estados Unidos que parem de armar Taiwan, parem de politizar e armamentizar a ciência, a tecnologia e as questões econômicas e comerciais, parem de buscar desculpas para aumentar os gastos militares e manter a hegemonia, e se abstenham de implementar as disposições negativas relacionadas à China da NDAA mencionada acima.
A China tomará medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, enfatizou Mao.