O Conselho Nacional de Think Tanks de Alto Nível da Academia Chinesa de Ciências Sociais (ACCS) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP) realizaram, no dia 25, em São Paulo, Brasil, um evento conjunto com o tema de modernização chinesa.
No evento, o secretário-geral do Conselho Nacional de Think Tanks de Alto Nível da ACCS, Zhang Guanzi; a diretora-geral do Instituto da América Latina da ACCS, Chai Yu; o secretário do Comitê do Partido do Instituto de Desenvolvimento Rural da ACCS, Du Zhixiong; e o diretor-geral do Instituto de Economia da ACCS, Li Xuesong, realizaram palestras sobre a essência, o significado profundo, as perspectivas de desenvolvimento da modernização chinesa e sua contribuição para a cooperação econômica e comercial entre a China e a América Latina.
Durante o evento, a UNESP e o Instituto da América Latina da ACCS assinaram um acordo de cooperação, aprofundando ainda mais a parceria e o intercâmbio entre as duas instituições.
Na apresentação temática, Zhang Guanzi destacou que, para compreender a China, é fundamental entender a modernização chinesa. Após décadas de esforços e exploração, a modernização chinesa alcançou realizações notáveis, registrando dois grandes milagres: o rápido desenvolvimento econômico e a estabilidade social de longo prazo. A China, que antes era um país pobre e atrasado, tornou-se a segunda maior economia do mundo, realizando uma transformação histórica em sua força nacional. Com isso, a China demonstrou que o sistema capitalista não é a "forma final de governança da humanidade". Sob a liderança do Partido Comunista da China, o país conseguiu abrir um novo caminho de modernização, revitalizando o movimento socialista no século XXI.
Chai Yu ressaltou que a cooperação econômica e comercial entre a China e a América Latina irá além dos campos tradicionais, como comércio, investimentos e finanças, avançando para áreas de ponta, como economia digital, inteligência artificial e comércio eletrônico transfronteiriço.
Du Zhixiong afirmou que a China, por meio de suas iniciativas de erradicação da pobreza e combate à pobreza extrema, oferece uma "sabedoria chinesa" para enfrentar este desafio global.
Li Xuesong destacou que a base para o desenvolvimento de alta qualidade da economia chinesa continua sólida. Ele enfatizou a importância de aproveitar as oportunidades estratégicas trazidas pela nova revolução tecnológica e pela transformação industrial, promovendo o aumento da eficiência e a modernização estrutural, além de acelerar a construção de um sistema de governança moderna.
O reitor da UNESP, Pasqual Barretti, sublinhou que Brasil e China possuem condições nacionais semelhantes e são parceiros comerciais importantes. Ele enfatizou sua convicção de que a China é um parceiro valioso para o Brasil. A UNESP continuará aprofundando suas relações amistosas com a China, promovendo a construção de instituições de pesquisa colaborativas entre os dois países.