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| Uma usina de geração de energia fotovoltaica se espalha pela pradaria na de Otog, na cidade de Ordos, Região Autônoma da Mongólia Interior, em novembro do ano passado. (Foto: Wang Zheng/Xinhua) |
Ordos, na Região Autônoma da Mongólia Interior, está promovendo uma iniciativa ambiciosa conhecida como "Solar Great Wall", com o objetivo de combinar o desenvolvimento de energia renovável com esforços para combater a desertificação, de acordo com autoridades locais.
Este projeto gigantesco, com 400 quilômetros de extensão e uma largura média de 5km, não só promete fornecer eletricidade sustentável para Beijing e seus arredores, mas também pode fazer uma contribuição substancial para a preservação do Rio Amarelo, um rio-mãe da nação chinesa.
Com uma capacidade total instalada de 100 milhões de quilowatts, o projeto lançado no início deste ano deve gerar cerca de 180 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade por ano até 2030, quando for concluído, disse a administração de energia de Ordos.
Para referência de quanta energia isso realmente é, no ano passado Beijing consumiu 135,8 bilhões de kWh de eletricidade.
Localizado na margem sul do Rio Amarelo e na borda norte do Deserto de Kubuqi, o sétimo maior deserto da China, o projeto também ajudará a prevenir a erosão do solo e, assim, reduzir a entrada de sedimentos no Rio Amarelo. No geral, ajudará a tratar quase 27 milhões de hectares de deserto, acrescentou a administração.
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