O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse nesta quarta-feira que espera que a China e o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) continuem a se concentrar no desenvolvimento e ampliem as fronteiras da cooperação bilateral.
Li fez as observações durante uma reunião com o presidente do BAD, Masatsugu Asakawa, que está em Kunming, Yunnan, para participar da oitava Cúpula da Subregião do Grande Mekong, de 6 a 7 de novembro.
A China é o maior país em desenvolvimento do mundo e o BAD é uma instituição de desenvolvimento multilateral comprometida com o desenvolvimento comum na região da Ásia e do Pacífico, disse Li.
A China está pronta para fortalecer a cooperação financeira com o BAD nas áreas de proteção ambiental, desenvolvimento verde e de baixo carbono, assistência a idosos e assistência médica, além de aprofundar a cooperação de conhecimento em áreas como o desenvolvimento de indústrias emergentes, a reforma dos sistemas fiscais e tributários e como responder ao envelhecimento da população, disse ele.
Ele observou que a China espera compartilhar sua experiência em redução da pobreza, economia digital e desenvolvimento verde com outros países em desenvolvimento por meio da plataforma do BAD.
A China continuará participando e apoiando a cooperação econômica da Subregião do Grande Mekong e trabalhando com todos os lados para promover o desenvolvimento e a prosperidade regional, disse Li.
A economia da China tem se mantido estável de modo geral e registrou progresso este ano, disse o premiê, acrescentando que o país avançará continuamente em sua abertura de alto nível.
O crescimento estável da economia chinesa é de grande importância para a recuperação econômica da região da Ásia-Pacífico e do mundo em geral, disse Masatsugu Asakawa.
O BAD está empenhado em desenvolver uma relação de cooperação mais robusta e abrangente com a China e continuará a apoiar o desenvolvimento de alta qualidade da China, disse ele.
Ele observou que o BAD está disposto a fortalecer a cooperação com a China nas áreas de desenvolvimento verde e de baixo carbono, resposta às mudanças climáticas, proteção da diversidade ecológica, transição energética e conhecimento e inovação.
O BAD facilitará outros resultados práticos do Programa de Cooperação Econômica da Subregião do Grande Mekong e se unirá à China na defesa do livre comércio e na oposição ao protecionismo.
