Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse na quarta-feira que a China está disposta a trabalhar com todas as partes para continuar os esforços em direção à proibição total e à destruição completa das armas nucleares e para alcançar a meta de um mundo livre delas.
Em 16 de outubro de 1964, a China detonou com sucesso sua bomba atômica e anunciou no mesmo dia que seguiria a política de não usar armas nucleares como primeira ação em qualquer momento e sob qualquer circunstância.
Em resposta a uma pergunta relacionada, a porta-voz disse em uma coletiva de imprensa que "a história e a realidade provaram que a política de não usar armas nucleares como primeira ação ajuda a aumentar a confiança estratégica, promover o processo de desarmamento nuclear, reduzir efetivamente os riscos estratégicos e promover o equilíbrio e a estabilidade estratégica global".
Nos últimos 60 anos, a política de não usar armas nucleares como primeira ação está se tornando cada vez mais um importante consenso e prioridade no campo do controle internacional de armas, observou Mao, acrescentando que este ano a China apresentou um documento de trabalho sobre a Iniciativa de Não Usar Armas Nucleares Como Primeira Ação à segunda sessão do Comitê Preparatório para a 11ª Conferência de Revisão das Partes do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
