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Banco central da China manterá política monetária acomodatícia

Fonte: Xinhua    06.09.2024 13h56

O banco central da China continuará a manter sua política monetária acomodatícia para melhor apoiar o desenvolvimento econômico de alta qualidade do país, disse o vice-presidente do banco nesta quinta-feira.

O banco central usará uma combinação de ferramentas de política monetária para manter uma liquidez razoável e suficiente, orientar os bancos a buscar um crescimento de empréstimos mais estável e sustentável e manter a escala de financiamento social e a oferta de dinheiro em linha com as metas esperadas para o crescimento econômico e os níveis de preços, disse Lu Lei, vice-presidente do Banco Popular da China (PBOC, em inglês), em entrevista coletiva.

O banco central desempenhará plenamente o papel das taxas de juros de política e taxas básicas de empréstimos recentemente reduzidas na promoção de um declínio constante nos custos de financiamento corporativo e créditos individuais, disse Lu.

Esforços serão feitos para melhorar o uso eficiente dos fundos e aumentar a qualidade dos serviços financeiros para as principais estratégias, áreas-chave e elos fracos, disse Lu.

O funcionário do PBOC, Zou Lan, disse na coletiva de imprensa que o banco central continuará a enriquecer a caixa de ferramentas de política monetária, e o exemplo mais recente é a inclusão de operações de títulos do governo.

A mudança destina-se a servir como um canal para a emissão de moeda base e uma ferramenta para gerenciamento de liquidez. Esta abordagem foi concebida para funcionar em conjunto com outros instrumentos para tornar a gestão da liquidez a curto, médio e longo prazo mais científica e precisa.

O banco central realizou transações de títulos do governo no mercado aberto em agosto, resultando em uma compra líquida de títulos com valor nominal de 100 bilhões de yuans (cerca de US$ 14,09 bilhões).

Quando questionado sobre quanto espaço há para cortes nas taxas de juros e no coeficiente de reservas obrigatórias e quão necessário é realizar tais cortes no resto do ano, Zou disse que o efeito da política de redução do coeficiente de reservas obrigatórias no início do ano continua a se manifestar, e os ajustes futuros devem estar de acordo com as tendências econômicas.

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