As escolas primárias e secundárias em toda a China começarão a usar livros didáticos recentemente revisados em três áreas, a partir do semestre letivo de outono deste ano.
As revisões dos livros didáticos sobre ética e estado de direito, língua chinesa e história apresentam novas descobertas arqueológicas no estudo da origem da civilização chinesa e conteúdos para melhorar a educação sobre segurança nacional e estado de direito, de acordo com o Ministério da Educação (MOE), segundo a Agência de Notícias Xinhua, na terça-feira.
Liu Hongjie, funcionário do MOE, disse que as revisões reforçarão a educação em matéria de defesa nacional, trabalho, segurança, saúde e outros domínios, de acordo com a Televisão Central da China.
Os livros didáticos de língua chinesa incluem a história de Huang Wenxiu, uma ex-funcionária pública de Guangxi, no sul da China, que morreu em uma inundação repentina aos 30 anos de idade em 2019. Huang, é amplamente considerada como um modelo do trabalho no combate à pobreza na China.
O livro didático de chinês também destaca a melhoria tecnológica da China e histórias de modelos a seguir, incluindo astronautas, heróis que guardavam as fronteiras da China, cientistas, educadores e trabalhadores da linha de frente, de acordo com reportagens da mídia.
Além disso, os alunos poderão estudar a civilização chinesa, rastreando achados arqueológicos representativos, como a Cidade Antiga de Liangzhu e os locais emblemáticos de Taosi e Niuheliang, em livros didáticos de história, de acordo com o MOE.
As revisões reduziram também a dificuldade nos estudos da língua chinesa.
Os livros didáticos revisados promoverão a educação em segurança nacional, educação jurídica e sentido de identidade nacional. Os livros de história revisados contêm agora conteúdos sobre os contra-ataques de autodefesa na fronteira sino-indiana em 1962 e na fronteira sino-vietnamita em 1979, de acordo com a Televisão Central da China.
Estes livros didáticos serão usados pela primeira vez nas primeiras séries das escolas primárias e secundárias no próximo semestre de outono. Até 2026, todas as séries do ensino obrigatório de nove anos usarão os novos livros didáticos, de acordo com o MOE.
O MOE lançou o trabalho de revisão dos livros didáticos em março de 2022, com mais de 200 especialistas participando da revisão. Durante a revisão, mais de 550 escolas, 2.000 professores e mais de 100.000 alunos participaram do ensino e estudo experimental, disse o MOE.
