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Cientistas da China promovem compreensão das mudanças no ecossistema e na biodiversidade no planalto Qinghai-Xizang

Fonte: Xinhua    19.08.2024 08h53

Cientistas chineses estabeleceram um sistema de classificação para o ecossistema do planalto Qinghai-Xizang baseado na integração de tecnologia de sensoriamento remoto e levantamentos terrestres, contribuindo muito para a análise das mudanças no ecossistema e na biodiversidade do planalto.

Eles completaram um mapa de vegetação de pastagem de 1:500.000, um mapa de solo de 1:500.000 do planalto e um mapa de distribuição da linha de árvores alpinas abrangendo 2.400 km através do Himalaia, de acordo com dados divulgados pela equipe de segunda expedição científica e de pesquisa ao planalto Qinghai-Xizang no domingo.

"Esses mapas mostram o padrão espacial e as mudanças dinâmicas do ecossistema e melhoram nossa avaliação da qualidade do ecossistema e suas funções de serviço", disse Ouyang Zhiyun, pesquisador do Centro de Pesquisa de Ciências Ecoambientais da Academia Chinesa de Ciências.

Os mapas também apoiam a formulação de estratégias de conservação da biodiversidade e o planejamento geral do layout dos parques nacionais no planalto Qinghai-Xizang.

A equipe da expedição também conduziu extensas investigações de campo em áreas vulneráveis e críticas do planalto, levando a uma série de novas descobertas em biodiversidade. Eles publicaram mais de 3 mil novas espécies, incluindo 205 novas espécies de animais, 388 novas espécies de plantas e 2.593 novas espécies microbianas.

O governo local na Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China, designou mais de 600 mil quilômetros quadrados de suas terras como linhas vermelhas de conservação ecológica, respondendo por mais de 50% da área total da região.

Xizang conta com 47 reservas naturais de vários níveis e tipos, cobrindo uma área total de 412.200 quilômetros quadrados. A área de terras ecologicamente funcionais, incluindo florestas, pastagens, pântanos e corpos d'água, aumentou para 1,08 milhão de quilômetros quadrados.

A China iniciou a segunda expedição científica e de pesquisa do planalto Qinghai-Xizang em agosto de 2017, com a intenção de mostrar o mecanismo de mudança ambiental e fornecer suporte científico para a segurança ecológica do planalto.

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