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Beijing trabalha para promover negociações de paz

Fonte: Diário do Povo Online    29.07.2024 15h01

Beijing disse que dará início à quarta rodada de diplomacia de vaivém para promover a redução da crise prolongada na Ucrânia, os últimos esforços do país para promover negociações de paz sobre o assunto.

O Representante Especial do Governo Chinês para Assuntos Eurasiáticos, Li Hui, visitará o Brasil, a África do Sul e a Indonésia a partir de domingo (28), disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, numa entrevista coletiva regular na sexta-feira (26).

Como a comunidade internacional, especialmente os países do Sul Global, está preocupada com os riscos de contágio e escalada do conflito na Ucrânia, Mao afirmou que a China trocará mais opiniões com os principais membros do Sul Global sobre a situação atual, com o objetivo de explorar maneiras de esfriar a situação e criar condições para retomar as negociações de paz.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, encerrou sua visita de quatro dias à China, durante a qual Beijing reiterou sua prontidão para continuar desempenhando um papel construtivo na pressão por um cessar-fogo.

Desde o ano passado, a China enviou seu representante especial para assuntos eurasianos em três rodadas de diplomacia de vaivém num esforço para resolver a crise.

Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um país importante e responsável, a China está firmemente comprometida em promover uma solução política para a crise, enfatizou Mao.

Em maio, a China e o Brasil emitiram entendimentos comuns de seis pontos sobre a solução política da crise na Ucrânia, que recebeu respostas positivas de mais de 100 países de cinco continentes e organizações internacionais.

"A China não é a criadora da crise na Ucrânia, muito menos uma parte dela", disse Fu Cong, representante permanente da China nas Nações Unidas, na quinta-feira (25).

"No entanto, não ficamos parados. Pelo contrário, sempre insistimos em promover a paz e a negociação e pressionar por uma solução política, (a) qual a comunidade internacional possa testemunhar", acrescentou Fu.

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