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Monitoramento e estudos recentes realizados por cientistas chineses revelam que a Região Autônoma de Xizang, no sudoeste da China, continua sendo uma das regiões com a melhor qualidade do ambiente ecológico do mundo, enquanto a implementação do projeto de construção de barreiras de segurança ecológica na região alcançou benefícios significativos.
Os esforços de monitoramento e pesquisa conduzidos por cientistas mostram que Xizang conseguiu manter a autenticidade de seus ecossistemas, com uma taxa de mudança no padrão ecológico de menos de um por cento, muito menor do que outras regiões da China, estabelecendo uma base sólida para a construção da barreira de segurança ecológica nacional, disse Wang Xiaodan, pesquisador do Instituto de Riscos de Montanha e Meio Ambiente (IMHE, sigla em inglês) da Academia Chinesa de Ciências.
Dez estações de monitoramento foram estabelecidas em Xizang, que são: Xainza, Shannan, Nyingchi, Qamdo, Tingri, Shigatse, Nagqu, Ali, Gerze e Mangkam, fornecendo suporte técnico e de dados para avaliação do funcionamento da barreira de segurança ecológica e avaliação da eficácia de sua construção, de acordo com o IMHE.
O sequestro de carbono, a conservação das fontes de água, a conservação do solo e a fixação de areia em Xizang foram melhorados, enquanto as populações de animais e plantas selvagens mostraram crescimento positivo, com o número de antílopes tibetanos aumentando de cerca de 70 mil para quase 300 mil, disse Wang.
A cobertura florestal em toda a Região Autônoma de Xizang é de 12,31%, e a qualidade da maioria das pastagens melhorou, enquanto 66% das áreas úmidas naturais são efetivamente protegidas, de acordo com Wang.
A área de desertificação em Xizang diminuiu em 35 mil hectares em comparação com 2010, e a ocorrência de clima perigoso de areia e poeira no Vale do Rio Yarlung Zangbo, uma área de observação típica, caiu em dois terços significativos, de acordo com estudos.
Xizang agora abriga vários tipos de reservas naturais que cobrem uma área total de 412.300 quilômetros quadrados, representando mais de um terço da área total da região, conservando efetivamente 217 espécies de animais selvagens e 38 espécies de plantas selvagens protegidas em nível nacional, mostram estudos.
As concentrações médias anuais de PM10 e PM2,5 nas principais cidades de Xizang diminuíram em 28,1% e 37,5%, respectivamente, em comparação com 2015, e houve uma redução significativa no clima de areia e poeira, disse Wang.
A qualidade da água das fontes de água potável em Xizang atende aos padrões nacionais com uma taxa de conformidade de 100%. O nível de conteúdo de elementos de metais pesados na maioria dos solos aráveis em Xizang é melhor do que os padrões nacionais de solo de primeira classe, de acordo com os estudos.
No entanto, os cientistas também apontam que o ambiente ecológico frio e de alta altitude em Xizang é extremamente frágil, e a construção da barreira de segurança ecológica é um empreendimento complexo e de longo prazo que requer esforços sustentados para alcançar resultados duradouros.
Cientistas chineses propuseram a construção da barreira de segurança ecológica no planalto de Xizang em 2006, e um plano de longo prazo foi aprovado pelo Conselho de Estado em 2009, com o objetivo de concluir a barreira de segurança ecológica nacional em Xizang até 2030, um projeto com duração de mais de duas décadas.
Cientistas preveem que até 2030, após a conclusão do projeto da barreira de segurança ecológica, Xizang será capaz de atingir as metas gerais de proteção eficaz, governança bem-sucedida, melhoria estável e segurança ecológica.
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