Os preços residenciais nas principais cidades chinesas caíram em junho, porém com quedas menores, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira.
Em uma base mensal, mais cidades reverteram a tendência de queda nos preços de residências. Em termos de residências novas, 64 das 70 grandes cidades viram seus preços caírem, enquanto em termos de residências revendidas, 66 das 70 grandes cidades registraram quedas nos preços, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
Os preços de imóveis residenciais novos nas cidades chinesas de primeiro nível, ou seja, Beijing, Shanghai, Guangzhou e Shenzhen, caíram 0,5% em termos mensais, 0,2 ponto percentual abaixo do mês anterior. Os preços nas cidades de terceiro nível também registraram quedas menores.
Os preços de residências revendidas caíram 0,4% mês a mês nas cidades de primeiro nível, com o declínio diminuindo 0,8 ponto percentual em relação ao mês anterior. Especficamente, Beijing e Shanghai viram os preços subirem pela primeira vez este ano, 0,2% e 0,5%, respectivamente.
Em uma base anual, os preços de novas residências diminuíram na maioria das cidades em junho. Quanto àquelas revendidas, seus preços nas cidades de primeiro nível caíram 9% ano a ano, com o declínio diminuindo 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior.
O DNE observou a crescente vitalidade do mercado imobiliário, dizendo que os efeitos das políticas estão surgindo gradualmente.
Segundo o DNE, citando habitação e outros departamentos, a área contratada de residências revendidas aumentou ano a ano nos últimos meses.
Em maio, a China implementou uma série de políticas para apoiar o mercado imobiliário, incluindo a redução das taxas mínimas de entrada, a remoção de taxas piso de hipotecas comerciais para primeira e segunda residências e o estabelecimento de um mecanismo de reempréstimo para projetos habitacionais subsidiados pelo governo.
