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Nova indústria energética chinesa contribui para transição global verde e de baixo carbono

Fonte: Diário do Povo Online    15.04.2024 16h00

He Yin, Diário do Povo

Ônibus elétricos fabricados pela empresa chinesa Yutong circulam em uma rua de Copenhague, capital da Dinamarca. (Foto: Wang Yage)

Nos últimos anos, a nova indústria energética da China protagonizou um desenvolvimento acentuado, resultando num reforço da cooperação internacional neste domínio.

A comunidade internacional segue de perto os desenvolvimentos da nova indústria energética da China, valorizando o contributo do país para a transformação global verde e de baixo carbono.

Os esforços da China no setor se tornaram um importante motor para a transição energética global e a mitigação das alterações climáticas.

Desde a introdução dos objetivos do "duplo carbono" em 2020, os quais visam atingir o pico das emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade carbónica até 2060, a China tem cumprido firmemente seus compromissos, acelerando a transformação da sua estrutura energética e promovendo o rápido desenvolvimento das energias renováveis.

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia, o acréscimo anual globais de capacidade renovável foi de 510 milhões de quilowatts no ano passado, sendo que a China contribuiu com mais de metade deste valor.

Artigos de produção de energias eólica e solar chineses foram exportados para mais de 200 países e regiões em todo o mundo, auxiliando os países em desenvolvimento a conseguirem acesso a energia limpa, confiável e acessível.

Em 2022, a geração de energia renovável da China foi equivalente à redução das emissões domésticas de CO2 em aproximadamente 2,26 bilhões de toneladas. Por seu turno, os produtos eólicos e solares exportados ajudaram outros países a reduzir as emissões de CO2 em aproximadamente 573 milhões de toneladas.

As duas cifras somaram 2,8 bilhões de toneladas de emissões - cerca de 41% da redução total das emissões de carbono do mundo convertidas a partir de energias renováveis.

Após anos de desenvolvimento, a China estabeleceu o maior sistema de fornecimento de energia limpa do mundo. Os veículos de novas energias, baterias de lítio e produtos fotovoltaicos chineses trouxeram uma nova esperança aos esforços globais de mitigação das alterações climáticas.

Desde a ligação da primeira turbina eólica offshore de 16 megawatts do mundo à rede eléctrica, à operação comercial da primeira central nuclear de quarta geração do mundo... desde uma nova bateria que permite uma autonomia de locomoção de 1.000 quilômetros com uma única carga, até sistemas de cabine equipadas com modelos de inteligência artificial, a China está contribuindo, através de sua inovação e confiabilidade, com sabedoria e força para a transformação energética global.

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável, o custo médio do quilowatt-hora da energia eólica global e da geração de energia fotovoltaica diminuiu mais de 60% e 80%, respetivamente, na última década, grande parte do qual é atribuído à inovação, fabricação e engenharia chinesas.

Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia, destacou que a prestação de serviços e apoio da China a outros países melhorou significativamente a acessibilidade às tecnologias de energia limpa e reduziu o custo global da utilização de tecnologias verdes.

A China está promovendo a cooperação na nova indústria energética de uma forma ordenada e a estabelecer um novo modelo para a transformação energética verde e de baixo carbono capaz de beneficiar o coletivo.

Espera-se que o Projeto Solar Fotovoltaico Al Shuaibah, construído por uma empresa chinesa na Arábia Saudita, reduza as emissões de dióxido de carbono em 245 milhões de toneladas ao longo de 35 anos - o equivalente ao plantio de 545 milhões de árvores.

Um parque solar fotovoltaico, construído em conjunto por uma empresa chinesa e seus parceiros europeus, fornecerá eletricidade verde a 38 mil famílias dinamarquesas e reduzirá as emissões de dióxido de carbono em 106 mil toneladas anualmente.

Os investimentos estrangeiros das empresas chinesas em energia limpa abrangem áreas importantes como a energia eólica, a energia solar e a energia hidroeléctrica, ajudando outros países a atingir os seus objetivos de redução de carbono.

Estes esforços permitiram a criação de novas indústrias e oportunidades de emprego, promovendo o desenvolvimento e a prosperidade comuns.

Em 2023, a China exportou mais de 1,2 milhão de veículos de novas energias, representando um crescimento anual de 77,6%. Tudo isto posicionou a China como uma força significativa que lidera a transformação na indústria automóvel global.

Ônibus elétricos fabricados na China podem ser vistos circulando pelas ruas de Ruanda, contribuindo para iniciativas ambientais locais. Os fabricantes de automóveis chineses estabeleceram novas fábricas de veículos elétricos na Tailândia, auxiliando na modernização da indústria automóvel do país.

Tais fatos atestam que a nova capacidade industrial da China possibilita uma capacidade de produção de alta qualidade que contribui para a implementação da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e para os objetivos do Acordo de Paris. Todos os países podem beneficiar disso. De uma perspetiva global, quanto mais capacidade, melhor.

As alterações climáticas representam um desafio global. O desenvolvimento das novas indústrias energéticas e a concretização de uma transformação verde e sem carbono são aspirações comuns de todos os países.

A China alcançou um rápido desenvolvimento na nova indústria energética por intermédio da inovação tecnológica, de um sistema de cadeia de abastecimento bem alicerçado e da concorrência no mercado.

Com uma atitude aberta, a China envolve-se ativamente na cooperação internacional, proporcionando oportunidades de desenvolvimento verde e vantajoso para a comunidade internacional.

A China espera continuar a trabalhar com outras partes para promover o desenvolvimento de alta qualidade da nova indústria energética, com vista a melhorar o bem-estar do coletivo.

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